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Bombardeios no norte da Síria deixam 300 mortos em oito dias

Os bombardeios aéreos do exército sírio no norte da Síria deixaram 300 mortos, incluindo 87 crianças, em oito dias

Hospital destruído na Síria: "de 15 a 22 de dezembro morreram 301 pessoas, incluindo 87 crianças, 30 mulheres e 30 rebeldes", diz ONG (Mohammed Al Khatieb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 12h05.

Beirute - Os bombardeios aéreos do exército sírio na zona de Alepo (norte da Síria ) deixaram 300 mortos, incluindo 87 crianças , em oito dias, indicou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), com sede na Grã-Bretanha.

"De 15 a 22 de dezembro morreram 301 pessoas, incluindo 87 crianças, 30 mulheres e 30 rebeldes", afirmou o OSDH.

Esta ONG afirma que o regime de Bashar al-Assad utiliza em sua guerra contra os insurgentes barris de explosivos: fabricados em metal e com uma camada de cimento em seu interior, estão cheios de TNT e são lançados de helicópteros e aviões militares.

Estes barris não contam com um sistema de guia, razão pela qual são menos precisos e, com isso, "conseguem um máximo de destruição e de mortos", segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

Uma fonte de segurança indicou à AFP que o exército realiza ataques aéreos em Alepo porque não possui soldados de infantaria em número suficiente, argumentando que a grande quantidade de vítimas se deve ao fato de as posições rebeldes estarem em meio às zonas civis.

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Beirute - Os bombardeios aéreos do exército sírio na zona de Alepo (norte da Síria ) deixaram 300 mortos, incluindo 87 crianças , em oito dias, indicou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), com sede na Grã-Bretanha.

"De 15 a 22 de dezembro morreram 301 pessoas, incluindo 87 crianças, 30 mulheres e 30 rebeldes", afirmou o OSDH.

Esta ONG afirma que o regime de Bashar al-Assad utiliza em sua guerra contra os insurgentes barris de explosivos: fabricados em metal e com uma camada de cimento em seu interior, estão cheios de TNT e são lançados de helicópteros e aviões militares.

Estes barris não contam com um sistema de guia, razão pela qual são menos precisos e, com isso, "conseguem um máximo de destruição e de mortos", segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

Uma fonte de segurança indicou à AFP que o exército realiza ataques aéreos em Alepo porque não possui soldados de infantaria em número suficiente, argumentando que a grande quantidade de vítimas se deve ao fato de as posições rebeldes estarem em meio às zonas civis.

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