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Bombardeios em Idlib, na Síria, deixam 26 mortos

Segundo o Observatório Sírio, ataques foram lançados por aeronaves que podem ser russas ou da coalizão internacional

Idlib: organização não descartou que o número de mortos aumente (Ammar Abdullah/Reuters)

Idlib: organização não descartou que o número de mortos aumente (Ammar Abdullah/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 11h59.

Beirute - Pelo menos 26 pessoas, entre elas dez civis, morreram nesta terça-feira em bombardeios de aviões não identificados na cidade de Idlib, no noroeste da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG detalhou que as aeronaves, que podem ser russas ou da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, lançaram dez ataques ao amanhecer contra diferentes pontos de Idlib, capital da província homônima.

Os bombardeios tiveram como alvo, por exemplo, o perímetro do antigo quartel militar, a mesquita Shaeb, o estádio municipal e estrada Al Yara.

A organização não descartou que o número de mortos aumente, porque há feridos graves e desaparecidos entre os escombros, onde prosseguem os trabalhos de resgate.

A Defesa Civil de Idlib, integrada por voluntários que operam em áreas fora do controle do governo, explicou no Facebook que suas equipes resgataram 15 corpos e que há 30 feridos.

A região de Idlib está controlada quase totalmente por facções rebeldes e islamitas, algumas delas extremistas como a Frente da Conquista do Levante.

Esse grupo, junto ao Estado Islâmico (EI), está excluído da trégua em vigor na Síria desde 30 de dezembro, que foi conseguida graças a um acordo entre Rússia, aliada do governo sírio, e Turquia, que apoia a oposição.

Nas últimas semanas, chegaram a Idlib milhares de rebeldes e civis retirados de regiões próximas a Damasco, onde foram alcançados pactos entre facções insurgentes locais e autoridades para pacificar essas zonas.

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