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Bombardeio americano mata 35 jihadistas no Iraque

Pelo menos 35 jihadistas do Estado Islâmico morreram em bombardeio da aviação dos EUA no norte do Iraque

Cratera é vista na entrada de Mossul, no norte do Iraque (Youssef Boudlal/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 09h22.

Mossul - Pelo menos 35 jihadistas do Estado Islâmico (EI) morreram nesta sexta-feira em um bombardeio da aviação americana nos arredores da cidade de Mossul, no norte do Iraque , onde as forças curdas seguem avançando.

O ataque aéreo americano atingiu um comboio jihadista composto por sete veículos, todos carregados de armas e combatentes, informou à Agência Efe Muhialdin al Masuri, dirigente do Partido Democrático do Curdistão (KDP).

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De acordo com a fonte, o bombardeio ocorreu em uma região próxima à cidade de Nahia, a cerca de 20 quilômetros de Mossul. Nahia e a vizinha cidade de Tilkif são atacadas há três dias pelas forças curdas "peshmergas", que tentam expulsar os membros do EI da região.

Masuri explicou que as tropas curdas ainda não entraram nessas cidades porque o EI teria colocado explosivos nas estradas e nas sedes governamentais.

Os "peshmergas" também se encontram nos arredores da cidade de Wana, onde, segundo a mesma fonte, devem entrar nas próximas horas. Além disso, após terem conquistado quatro localidades ontem, os curdos avançam em direção à cidade de Samar.

Por sua parte, o porta-voz do Ministério dos "Peshmergas", Helgurd Hikmet, disse à Agência Efe que suas forças realizaram "um avanço significativo" na região de Nineveh, também ao oeste de Mossul e conhecida pela presença em massa de cristãos e yazidis.

Segundo Hikmet, a aviação americana efetuou 90 ataques aéreos desde o início de sua ofensiva, no dia 8 de agosto. Dentro desta ofensiva, o Exército iraquiano lançou panfletos sobre a cidade de Mossul para pedir a colaboração dos cidadãos.

Esta ação significa que as autoridades pretendem lançar em breve uma operação militar contra Mossul, a segunda cidade do país e que se encontra sob o domínio dos jihadistas desde junho passado, quando o EI declarou um califado islâmico entre a Síria e o Iraque.

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