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Bloqueios e barricadas no início de greve de 48 horas no Chile

Chilenos pedem de reforma constitucional a redução de impostos em movimento que pode virar protesto generalizado contra o presidente Sebastían Piñera

Os bloqueios dificultaram a viagem das pessoas no horário de rush (Martin Bernetti/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 09h06.

Santiago - Barricadas incendiárias e bloqueios em vários pontos de Santiago eram registrados na manhã desta quarta-feira, dificultando a viagem das pessoas no horário de rush, no início de uma greve nacional de 48 horas convocada pela maior central sindical do país.

Com pedidos que vão desde uma reforma constitucional até a redução de impostos para os combustíveis, a mobilização ameaça virar um protesto generalizado contra Sebastián Piñera, o primeiro presidente de direito desde redemocratização do Chile em 1990.

Manifestantes bloquearam com pneus incendiados e pedaços de paus esquinas importantes da capital, assim como vários cruzamentos da Avenida Alameda, a principal via de Santiago. Em setores periféricos, ônibus eram impedidos de circular por manifestantes que lançavam pedras.

Apesar dos protestos, a cidade de mais de seis milhões de habitantes não estava paralisada.

Durante a madrugada foram registrados confrontos entre manifestantes e policiais em bairros pobres da periferia da cidade. Na noite de terça-feira, milhares de chilenos saíram às ruas para manifestar apoio ao protesto.

No bairro de La Pincoya, zona norte de Santiago, um policial foi ferido ao ser atingido por um tiro durante uma ação para conter um protesto.

A paralisação foi convocada pela Central Unitária de Trabalhadores (CUT), a maior central sindical do país, que reúne quase 10% da força de trabalho.

A manifestação tem o apoio de estudantes e professores, que há três meses protestam por uma educação pública gratuita e de maior qualidade.

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Manifestantes bloquearam com pneus incendiados e pedaços de paus esquinas importantes da capital, assim como vários cruzamentos da Avenida Alameda, a principal via de Santiago. Em setores periféricos, ônibus eram impedidos de circular por manifestantes que lançavam pedras.

Apesar dos protestos, a cidade de mais de seis milhões de habitantes não estava paralisada.

Durante a madrugada foram registrados confrontos entre manifestantes e policiais em bairros pobres da periferia da cidade. Na noite de terça-feira, milhares de chilenos saíram às ruas para manifestar apoio ao protesto.

No bairro de La Pincoya, zona norte de Santiago, um policial foi ferido ao ser atingido por um tiro durante uma ação para conter um protesto.

A paralisação foi convocada pela Central Unitária de Trabalhadores (CUT), a maior central sindical do país, que reúne quase 10% da força de trabalho.

A manifestação tem o apoio de estudantes e professores, que há três meses protestam por uma educação pública gratuita e de maior qualidade.

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