Blogueiro egípcio diz ter sido preso em repressão
Autoridades egípcias têm conduzido uma repressão aos militantes islâmicos, matando centenas e prendendo milhares desde que o Exército depôs Mohamed Mursi
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 08h06.
Cairo - Um proeminente blogueiro egípcio disse nesta terça-feira ter sido preso , na mais recente detenção de um ativista político como parte da repressão do governo apoiado pelo Exército contra dissidentes.
Autoridades egípcias têm conduzido uma repressão aos militantes islâmicos, matando centenas e prendendo milhares desde que o Exército depôs o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, em julho.
Em um tuíte recente sobre a prisão de um outro ativista, o blogueiro Ahmed Douma descreveu o governo como criminoso e disse que não duraria muito.
"Estou agora presente na delegacia de Basateen. Ainda não sei qual a acusação contra mim ou a razão para minha detenção", disse Douma em sua conta no microblog.
A agência de notícias estatal disse que Douma foi detido por ligação com a "violência" em um protesto no sábado em frente a um tribunal onde Ahmad Maher, um símbolo do levante popular que derrubou o autocrata Hosni Mubarak em 2011, entregou-se às autoridades.
Uma ordem havia sido emitida para que Maher fosse preso por ter desafiado uma nova lei que restringe as manifestações.
Um procurador do Cairo emitiu na terça-feira mandado de prisão para outros 10 ativistas, incluindo Mohamed Adel, um líder do grupo jovem 6 de abril, do qual Maher também faz parte e que ajudou a liderar a revolta contra Mubarak.
Sob o governo de Mursi, Douma havia sido preso acusado de insultar o presidente, um episódio apontado por ativistas como exemplo do uso da Justiça para perseguir opositores liberais e seculares.
A nova lei sobre manifestações, que dá ao ministro do Interior o poder de proibir qualquer reunião em espaços públicos com mais de 10 pessoas, tem aprofundado o descontentamento no mais populoso país árabe.
Cairo - Um proeminente blogueiro egípcio disse nesta terça-feira ter sido preso , na mais recente detenção de um ativista político como parte da repressão do governo apoiado pelo Exército contra dissidentes.
Autoridades egípcias têm conduzido uma repressão aos militantes islâmicos, matando centenas e prendendo milhares desde que o Exército depôs o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, em julho.
Em um tuíte recente sobre a prisão de um outro ativista, o blogueiro Ahmed Douma descreveu o governo como criminoso e disse que não duraria muito.
"Estou agora presente na delegacia de Basateen. Ainda não sei qual a acusação contra mim ou a razão para minha detenção", disse Douma em sua conta no microblog.
A agência de notícias estatal disse que Douma foi detido por ligação com a "violência" em um protesto no sábado em frente a um tribunal onde Ahmad Maher, um símbolo do levante popular que derrubou o autocrata Hosni Mubarak em 2011, entregou-se às autoridades.
Uma ordem havia sido emitida para que Maher fosse preso por ter desafiado uma nova lei que restringe as manifestações.
Um procurador do Cairo emitiu na terça-feira mandado de prisão para outros 10 ativistas, incluindo Mohamed Adel, um líder do grupo jovem 6 de abril, do qual Maher também faz parte e que ajudou a liderar a revolta contra Mubarak.
Sob o governo de Mursi, Douma havia sido preso acusado de insultar o presidente, um episódio apontado por ativistas como exemplo do uso da Justiça para perseguir opositores liberais e seculares.
A nova lei sobre manifestações, que dá ao ministro do Interior o poder de proibir qualquer reunião em espaços públicos com mais de 10 pessoas, tem aprofundado o descontentamento no mais populoso país árabe.