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Bilionário do Irã é executado por fraude de US$ 2,6 bi

Esse é o maior caso de fraude desde a Revolução Islâmica no país, em 1979, informou a televisão estatal

Bandeira do Irã e míssil: a condenação ocorreu sem qualquer aviso prévio (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2014 às 20h50.

Teerã - O empresário bilionário Mahafarid Amir Khosravi foi executado neste sábado após ser condenado a pena de morte por ter participado de uma fraude bancária de US$ 2,6 bilhões no Irã , o maior caso de fraude desde a Revolução Islâmica no país, em 1979, informou a televisão estatal.

Mahafarid Amir Khosravi, também conhecido como Amir Mansour Aria, sofreu a pena de morte na prisão de Evin, ao norte da capital Teerã. A televisão estatal disse que a execução ocorreu após o Supremo Tribunal do Irã confirmar a sentença

O advogado de Khosravi, Gholam Ali Riahi, disse, segundo o site de notícias khabaronline.ir, que a condenação ocorreu sem qualquer aviso prévio. As sentenças de morte no Irã geralmente são realizadas por enforcamento.

"Eu não tinha sido informado sobre a execução de meu cliente", disse Riahi. "Todos os bens de meu cliente estão à disposição do gabinete do procurador".

O caso envolvia o uso de documentos falsos para obter crédito em uma das maiores instituições financeiras do Irã, o banco Saderat. Com o capital, Mahafarid Amir Khosravi podia comprar ativos, incluindo empresas estatais, como a grande produtora de aço Khuzestan Steel Co.

O império de Khosravi incluía mais de 35 empresas, de produção de água mineral até um clube de futebol e importações de carne do Brasil. Segundo a imprensa iraniana, a fraude bancária começou em 2007.

Um total de 39 réus foi condenado no caso. Quatro sentenças de morte foram anunciadas, duas penas de prisão perpétua e o resto recebeu até 25 anos de prisão. Fonte: Associated Press.

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Teerã - O empresário bilionário Mahafarid Amir Khosravi foi executado neste sábado após ser condenado a pena de morte por ter participado de uma fraude bancária de US$ 2,6 bilhões no Irã , o maior caso de fraude desde a Revolução Islâmica no país, em 1979, informou a televisão estatal.

Mahafarid Amir Khosravi, também conhecido como Amir Mansour Aria, sofreu a pena de morte na prisão de Evin, ao norte da capital Teerã. A televisão estatal disse que a execução ocorreu após o Supremo Tribunal do Irã confirmar a sentença

O advogado de Khosravi, Gholam Ali Riahi, disse, segundo o site de notícias khabaronline.ir, que a condenação ocorreu sem qualquer aviso prévio. As sentenças de morte no Irã geralmente são realizadas por enforcamento.

"Eu não tinha sido informado sobre a execução de meu cliente", disse Riahi. "Todos os bens de meu cliente estão à disposição do gabinete do procurador".

O caso envolvia o uso de documentos falsos para obter crédito em uma das maiores instituições financeiras do Irã, o banco Saderat. Com o capital, Mahafarid Amir Khosravi podia comprar ativos, incluindo empresas estatais, como a grande produtora de aço Khuzestan Steel Co.

O império de Khosravi incluía mais de 35 empresas, de produção de água mineral até um clube de futebol e importações de carne do Brasil. Segundo a imprensa iraniana, a fraude bancária começou em 2007.

Um total de 39 réus foi condenado no caso. Quatro sentenças de morte foram anunciadas, duas penas de prisão perpétua e o resto recebeu até 25 anos de prisão. Fonte: Associated Press.

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