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Biden vai à Ucrânia para reafirmar apoio ao país em conflito

O vice-presidente americano, em sua quinta viagem à Ucrânia desde que assumiu o cargo em 2009, se reunirá hoje com o presidente do país

Visita americana: "Estão dispostos a nos apoiar e ajudar, mas o mundo democrático quer ver uma real dinâmica de mudanças" (Valentyn Ogirenko / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 08h59.

Kiev - O vice-presidente dos Estados Unidos , Joe Biden, iniciou nesta segunda-feira uma visita de dois dias à Ucrânia com a qual o governo americano quer reiterar o apoio às reformas empreendidas pelo país e enfatizar que não esqueceu o conflito com os separatistas pró-Rússia e no conflito no leste.

O vice-presidente americano, em sua quinta viagem à Ucrânia desde que assumiu o cargo em 2009, se reunirá hoje com o presidente do país, Petro Poroshenko, e com o primeiro-ministro, Arseni Yatseniuk.

Na manhã de hoje, Biden já se reuniu com o prefeito de Kiev, Vitaly Klitschko, e reiterou a necessidade de acelerar as reformas, sobretudo no âmbito das forças da ordem, para conseguir um desenvolvimento efetivo no país.

"Estão dispostos a nos apoiar e ajudar, mas o mundo democrático quer ver uma real dinâmica de mudanças. Joe Biden garantiu que a Ucrânia segue no foco da atenção dos EUA, apesar de outros problemas no mundo, e que a prioridade de ajudar os ucranianos não mudou", disse Klitschko ao término da reunião.

Um dos objetivos da viagem de Biden é lembrar ao cidadãos da Ucrânia e ao mundo que apesar de grande parte da atenção internacional estar voltada à intervenção na Síria, os EUA não se esqueceram da Ucrânia, um assunto central em nossos interesses", explicou um porta-voz da Casa Branca às vésperas da visita.

"O governo dos EUA segue se opondo categoricamente à anexação russa da Crimeia e considera que ainda há bastante violência no leste da Ucrânia pelos enfrentamentos entre as forças governamentais e os separatistas pró-Rússia".

Segundo o porta-voz da Casa Branca, a colaboração entre Washington e Moscou para tentar resolver o conflito na Síria não tem relação da postura americana diante da "agressão russa à Ucrânia".

O vice-presidente dos EUA deve fazer um discurso amanhã no parlamento da Ucrânia para expor a política americana e destacar aos deputados sua "obrigação" de seguir lutando para que o país avance.

Obama se reuniu com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na última segunda-feira em Paris, um encontro paralelo à realização da Cúpula do Clima (COP21).

O líder americano reiterou a necessidade da "plena aplicação" das obrigações da Rússia previstas nos acordos de paz de Misk e repetiu que, se Moscou cumprir com o que foi pactuado, as sanções econômicas dos EUA podem ser revertidas.

A União Europeia também concorda com a suspensão das sanções econômicas à Rússia se o país cumprir com os itens acordados nos diálogos de Minsk.

Durante meses, o Pentágono enviou à Ucrânia milhões de doláres em equipamentos de visão noturna, capacetes, rádios e primeiros socorros, enquanto outras agências americanas contribuíram com ajuda humanitária às vítimas do conflito no leste do país.

Segundo o jornal "The Washington Post", parte desses equipamentos militares não letais entregues ao governo da Ucrânia, avaliados em US$ 260 milhões, era obsoleto.

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Kiev - O vice-presidente dos Estados Unidos , Joe Biden, iniciou nesta segunda-feira uma visita de dois dias à Ucrânia com a qual o governo americano quer reiterar o apoio às reformas empreendidas pelo país e enfatizar que não esqueceu o conflito com os separatistas pró-Rússia e no conflito no leste.

O vice-presidente americano, em sua quinta viagem à Ucrânia desde que assumiu o cargo em 2009, se reunirá hoje com o presidente do país, Petro Poroshenko, e com o primeiro-ministro, Arseni Yatseniuk.

Na manhã de hoje, Biden já se reuniu com o prefeito de Kiev, Vitaly Klitschko, e reiterou a necessidade de acelerar as reformas, sobretudo no âmbito das forças da ordem, para conseguir um desenvolvimento efetivo no país.

"Estão dispostos a nos apoiar e ajudar, mas o mundo democrático quer ver uma real dinâmica de mudanças. Joe Biden garantiu que a Ucrânia segue no foco da atenção dos EUA, apesar de outros problemas no mundo, e que a prioridade de ajudar os ucranianos não mudou", disse Klitschko ao término da reunião.

Um dos objetivos da viagem de Biden é lembrar ao cidadãos da Ucrânia e ao mundo que apesar de grande parte da atenção internacional estar voltada à intervenção na Síria, os EUA não se esqueceram da Ucrânia, um assunto central em nossos interesses", explicou um porta-voz da Casa Branca às vésperas da visita.

"O governo dos EUA segue se opondo categoricamente à anexação russa da Crimeia e considera que ainda há bastante violência no leste da Ucrânia pelos enfrentamentos entre as forças governamentais e os separatistas pró-Rússia".

Segundo o porta-voz da Casa Branca, a colaboração entre Washington e Moscou para tentar resolver o conflito na Síria não tem relação da postura americana diante da "agressão russa à Ucrânia".

O vice-presidente dos EUA deve fazer um discurso amanhã no parlamento da Ucrânia para expor a política americana e destacar aos deputados sua "obrigação" de seguir lutando para que o país avance.

Obama se reuniu com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na última segunda-feira em Paris, um encontro paralelo à realização da Cúpula do Clima (COP21).

O líder americano reiterou a necessidade da "plena aplicação" das obrigações da Rússia previstas nos acordos de paz de Misk e repetiu que, se Moscou cumprir com o que foi pactuado, as sanções econômicas dos EUA podem ser revertidas.

A União Europeia também concorda com a suspensão das sanções econômicas à Rússia se o país cumprir com os itens acordados nos diálogos de Minsk.

Durante meses, o Pentágono enviou à Ucrânia milhões de doláres em equipamentos de visão noturna, capacetes, rádios e primeiros socorros, enquanto outras agências americanas contribuíram com ajuda humanitária às vítimas do conflito no leste do país.

Segundo o jornal "The Washington Post", parte desses equipamentos militares não letais entregues ao governo da Ucrânia, avaliados em US$ 260 milhões, era obsoleto.

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