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Biden promete combater o 'feroz' aumento do antissemitismo

Em movimento oposto, manifestantes criticaram a pouca atenção dada ao suposto assédio contra estudantes muçulmanos e palestinos no país

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Jim Watson/AFP)

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Jim Watson/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 7 de maio de 2024 às 16h38.

Última atualização em 7 de maio de 2024 às 16h46.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu nesta terça-feira, 7, combater o aumento “feroz” do antissemitismo, em um discurso por ocasião do Dia da Lembrança, em meio ao contexto de tensões na guerra entre Israel e Hamas em Gaza e de manifestações pró-palestinos nas universidades americanas.

Biden, que apoia Israel desde o início do conflito, lamentou que muitas pessoas pareçam ter esquecido que foi o movimento islamista que “detonou este terror” com o ataque contra Israel em 7 de outubro.

"Eu não esqueci, nem você. Não esqueceremos", disse Biden na cerimônia organizada no Capitólio pelo Museu do Holocausto.

“Temos visto um aumento feroz do antissemitismo nos Estados Unidos e em todo o mundo”, disse o presidente, que também se referiu aos campi universitários nos Estados Unidos, palco durante semanas de protestos pró-palestinos que foram interrompidos em diversas ocasiões pela polícia.

“Não há lugar em nenhuma universidade dos Estados Unidos, em qualquer lugar dos Estados Unidos, para antissemitismo, discurso de ódio ou violência de qualquer tipo”, enfatizou. Estudantes judeus relataram um aumento no antissemitismo desde o início do conflito Israel-Hamas.

Os manifestantes, por sua vez, negam ser antissemitas e criticam o fato de pouca atenção ser dada ao suposto assédio contra estudantes muçulmanos e palestinos. Biden foi criticado tanto por republicanos quanto por democratas por permanecer em silêncio sobre os protestos durante muitos dias.

O discurso do presidente americano ocorre no momento em que Israel assume o controle de uma importante passagem em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, apesar dos avisos de Washington, e em meio às complicadas negociações para uma trégua no conflito e pela libertação dos reféns detidos no território palestino.

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