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Biden lidera reunião sobre violência com armas de fogo

"Temos que ter uma forma integral de responder ao massacre de nossas crianças, como o que vimos em Connecticut", disse o vice-presidente dos Estados Unidos

O vice presidente dos EUA, Joe Biden: o massacre de Newtown comoveu os Estados Unidos e reavivou o debate sobre o controle da venda de armas no país (©afp.com / Karen Bleier)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 20h39.

Washington - O vice-presidente dos Estados Unidos , Joseph Biden, liderou nesta quinta-feira a primeira reunião de um grupo de trabalho que deverá apresentar em janeiro um plano "integral" a fim de evitar tragédias como o massacre uma escola de Connecticut na sexta-feira passada.

"Temos que ter uma forma integral de responder ao massacre de nossas crianças, como o que vimos em Connecticut", disse Biden no início de uma reunião em um edifício anexo à Casa Branca com vários membros do Gabinete presidencial, alguns assessores e representantes de uma dezena de organizações policiais.

Biden, cujo grupo prevê realizar consultas com organismos dos setores público e privado, explicou que decidiu reunir-se primeiro com membros das entidades policiais porque "têm uma visão mais ampla sobre como lutar contra a violência em nossas ruas e em nosso país".

O vice-presidente americano reiterou o compromisso do presidente, Barack Obama, de pôr em prática medidas concretas para combater a violência gerada pelas armas de fogo, em um país que no ano passado registrou 11 mil homicídios com armas de fogo.

"Há algumas coisas que podemos fazer imediatamente e vamos precisar de ajuda", entre elas, a proibição da venda de armas de assalto, declarou o vice-presidente.

Biden se referia a uma lei federal iniciada em 1994, mas que caducou em 2004. A senadora democrata da Califórnia, Dianne Feinstein, anunciou que apresentará uma medida para proibir a venda de armas de assalto e carregadores de alta capacidade na sessão do Congresso que começa em janeiro.


O grupo interministerial liderado por Biden - que ajudou a elaborar a lei de 1994 quando então representava o estado de Delaware no Senado -, terá que apresentar "propostas concretas" para frear a violência gerada pelas armas, segundo explicou Obama ontem.

O massacre de 20 crianças e seis adultos na escola primária Sandy Hook em Newtown (Connecticut) provocou o debate nacional sobre a posse de armas neste país e como restringir o acesso a estas para evitar tragédias.

Entre os presentes na primeira reunião do grupo de trabalho de Biden estavam os secretários de Saúde, Kathleen Sebelius; de Justiça, Eric Holder; de Educação, Arne Duncan, e de Segurança Nacional, Janet Napolitano, assim como funcionários de alta categoria da Administração Obama.

Segundo a Casa Branca, no marco do trabalho do grupo de trabalho anunciado ontem por Obama, Biden se reunirá nas próximas semanas com donos de armas, ativistas a favor do controle de armas, profissionais de saúde mental, educadores, líderes comunitários e religiosos. EFE

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Washington - O vice-presidente dos Estados Unidos , Joseph Biden, liderou nesta quinta-feira a primeira reunião de um grupo de trabalho que deverá apresentar em janeiro um plano "integral" a fim de evitar tragédias como o massacre uma escola de Connecticut na sexta-feira passada.

"Temos que ter uma forma integral de responder ao massacre de nossas crianças, como o que vimos em Connecticut", disse Biden no início de uma reunião em um edifício anexo à Casa Branca com vários membros do Gabinete presidencial, alguns assessores e representantes de uma dezena de organizações policiais.

Biden, cujo grupo prevê realizar consultas com organismos dos setores público e privado, explicou que decidiu reunir-se primeiro com membros das entidades policiais porque "têm uma visão mais ampla sobre como lutar contra a violência em nossas ruas e em nosso país".

O vice-presidente americano reiterou o compromisso do presidente, Barack Obama, de pôr em prática medidas concretas para combater a violência gerada pelas armas de fogo, em um país que no ano passado registrou 11 mil homicídios com armas de fogo.

"Há algumas coisas que podemos fazer imediatamente e vamos precisar de ajuda", entre elas, a proibição da venda de armas de assalto, declarou o vice-presidente.

Biden se referia a uma lei federal iniciada em 1994, mas que caducou em 2004. A senadora democrata da Califórnia, Dianne Feinstein, anunciou que apresentará uma medida para proibir a venda de armas de assalto e carregadores de alta capacidade na sessão do Congresso que começa em janeiro.


O grupo interministerial liderado por Biden - que ajudou a elaborar a lei de 1994 quando então representava o estado de Delaware no Senado -, terá que apresentar "propostas concretas" para frear a violência gerada pelas armas, segundo explicou Obama ontem.

O massacre de 20 crianças e seis adultos na escola primária Sandy Hook em Newtown (Connecticut) provocou o debate nacional sobre a posse de armas neste país e como restringir o acesso a estas para evitar tragédias.

Entre os presentes na primeira reunião do grupo de trabalho de Biden estavam os secretários de Saúde, Kathleen Sebelius; de Justiça, Eric Holder; de Educação, Arne Duncan, e de Segurança Nacional, Janet Napolitano, assim como funcionários de alta categoria da Administração Obama.

Segundo a Casa Branca, no marco do trabalho do grupo de trabalho anunciado ontem por Obama, Biden se reunirá nas próximas semanas com donos de armas, ativistas a favor do controle de armas, profissionais de saúde mental, educadores, líderes comunitários e religiosos. EFE

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