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Biden diz que pacote contra inflação reduziria déficit em mais de US$ 300 bi

Além de reduzir o déficit, caso aprovada, a proposta cortaria custos de vida e reduziria a inflação, afirmou o presidente

Biden: "Este pacote exigirá das maiores companhias que comecem a pagar suas partes justas de impostos" (Anna Moneymaker/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de julho de 2022 às 15h17.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , elogiou o acordo bipartidário feito no Senado entre Joe Manchin e Chuck Schumer. "Este pacote irá reduzir o déficit federal em mais de US$ 300 bilhões", disse o democrata em discurso na tarde desta quinta-feira.

Além de reduzir o déficit, caso aprovada, a proposta cortaria custos de vida e reduziria a inflação, afirmou o presidente.

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Biden mencionou as similaridades com sua proposta original, o Build Back Better, que não conseguiu aprovação na Casa. "Este pacote exigirá das maiores companhias que comecem a pagar suas partes justas de impostos", o que "começará a restaurar a equidade em termos de taxas", disse.

"Esse pacote está longe de ser perfeito, mas é um compromisso. Frequentemente é assim que progresso é feito."

"Esse pacote será o mais importante investimento em segurança energética em nossa história, sem hipérbole", disse. Questões climáticas e segurança energética receberiam US$ 369 bilhões

Biden agradeceu Manchin e Schumer e afirmou que continuará lutando pelas questões que defende e não entraram no projeto.

Queda no PIB

Biden citou "taxas recordes" de investimento no país, forte mercado de trabalho americano e avanço de outros dados macroeconômicos para dizer que "isso não soa como recessão" a ele, apesar da queda no Produto Interno Bruto (PIB) americano pelo segundo trimestre consecutivo.

De acordo com o democrata, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, e "vários outros economistas" não consideram que o país está em recessão.

As afirmações foram feitas durante pronunciamento. Biden não aceitou perguntas de repórteres e não mencionou o telefonema com o homólogo chinês, Xi Jinping, realizado mais cedo nesta quinta-feira.

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