Berlusconi chega à sede da presidência italiana para apresentar renúncia
Quando saía de sua residência em Roma, o palácio Grazioli, Berlusconi foi vaiado por dezenas de pessoas
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2011 às 17h31.
Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi , chegou neste sábado ao palácio Quirinale, sede da Presidência do país, para apresentar sua renúncia ao chefe de Estado, Giorgio Napolitano.
Berlusconi, de 75 anos, se comprometeu no último dia 8 ao presidente italiano a renunciar após o Parlamento aprovar a Lei de Orçamentos para 2012, que inclui as reformas econômicas exigidas à Itália pela União Europeia, o que aconteceu neste sábado.
Quando saía de sua residência em Roma, o palácio Grazioli, Berlusconi foi vaiado por dezenas de pessoas. Enquanto isso, uma multidão o esperava na praça do palácio Quirinale aos gritos de 'Quem não saltar é Berlusconi', 'Renúncia, renúncia', 'Bufão' e 'Saia'.
Berlusconi teve que fazer um percurso alternativo para chegar ao Quirinale devido à quantidade de pessoas concentradas na praça do palácio presidencial e nas ruas adjacentes.
Fontes de seu partido, o Povo da Liberdade (PDL), disseram que o premiê se sente 'muito amargurado' por estes atos dos cidadãos contra ele, que começaram na praça Colonna, diante da Presidência do Governo, onde o chamaram, entre outros insultos, de 'ladrão'.
Com a renúncia, será aberta oficialmente uma crise no governo, e o presidente da República, Giorgio Napolitano, de 86 anos, decidirá agora os próximos passos.
Segundo as leis italianas, Napolitano se 'reserva a decisão' (ou seja, se aceita ou não a renúncia) e amanhã, segundo fontes da Presidência, começará as consultas com os partidos políticos para a formação de um novo Executivo.
A norma estabelece que o chefe do Estado deve ser reunir com os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Renato Schifani e Gianfranco Fini, respectivamente, depois com os porta-vozes dos grupos parlamentares e conclua com os presidentes eméritos da República.
Não se descarta que, no próprio domingo, Napolitano encarregue a formação de um novo governo, com o objetivo de que na segunda-feira, quando os mercados financeiros abrirem, a Itália tenha novo Executivo que inicie as medidas econômicas exigidas pela UE.
A opção mais provável, atualmente, é a de formação de um gabinete técnico, presidido pelo economista e ex-comissário europeu Mario Monti, de 68 anos, que conta com um grande apoio entre as forças parlamentares e que no último dia 9 foi nomeado senador vitalício por Napolitano.
Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi , chegou neste sábado ao palácio Quirinale, sede da Presidência do país, para apresentar sua renúncia ao chefe de Estado, Giorgio Napolitano.
Berlusconi, de 75 anos, se comprometeu no último dia 8 ao presidente italiano a renunciar após o Parlamento aprovar a Lei de Orçamentos para 2012, que inclui as reformas econômicas exigidas à Itália pela União Europeia, o que aconteceu neste sábado.
Quando saía de sua residência em Roma, o palácio Grazioli, Berlusconi foi vaiado por dezenas de pessoas. Enquanto isso, uma multidão o esperava na praça do palácio Quirinale aos gritos de 'Quem não saltar é Berlusconi', 'Renúncia, renúncia', 'Bufão' e 'Saia'.
Berlusconi teve que fazer um percurso alternativo para chegar ao Quirinale devido à quantidade de pessoas concentradas na praça do palácio presidencial e nas ruas adjacentes.
Fontes de seu partido, o Povo da Liberdade (PDL), disseram que o premiê se sente 'muito amargurado' por estes atos dos cidadãos contra ele, que começaram na praça Colonna, diante da Presidência do Governo, onde o chamaram, entre outros insultos, de 'ladrão'.
Com a renúncia, será aberta oficialmente uma crise no governo, e o presidente da República, Giorgio Napolitano, de 86 anos, decidirá agora os próximos passos.
Segundo as leis italianas, Napolitano se 'reserva a decisão' (ou seja, se aceita ou não a renúncia) e amanhã, segundo fontes da Presidência, começará as consultas com os partidos políticos para a formação de um novo Executivo.
A norma estabelece que o chefe do Estado deve ser reunir com os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Renato Schifani e Gianfranco Fini, respectivamente, depois com os porta-vozes dos grupos parlamentares e conclua com os presidentes eméritos da República.
Não se descarta que, no próprio domingo, Napolitano encarregue a formação de um novo governo, com o objetivo de que na segunda-feira, quando os mercados financeiros abrirem, a Itália tenha novo Executivo que inicie as medidas econômicas exigidas pela UE.
A opção mais provável, atualmente, é a de formação de um gabinete técnico, presidido pelo economista e ex-comissário europeu Mario Monti, de 68 anos, que conta com um grande apoio entre as forças parlamentares e que no último dia 9 foi nomeado senador vitalício por Napolitano.