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Berlim diz que quebra da Grécia é 'inevitável', segundo jornal alemão

O governo alemão tenta convencer os membros comunitários que Atenas proponha um 'corte substancial' de sua dívida

'Trabalhamos sob as premissas da confiança e confidencialidade', disse o porta-voz, Steffen Seibert, evitando se pronunciar sobre um possível calote grego (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 10h30.

Berlim - O governo alemão considera 'inevitável' que a Grécia declare falência e tenta convencer os membros comunitários que Atenas proponha um 'corte substancial' de sua dívida, informou nesta segunda-feira o jornal Financial Times Deutschland citando fontes governamentais.

O porta-voz do Executivo alemão, Steffen Seibert, não desmentiu nesta segunda-feira este prognóstico em entrevista coletiva e declarou que França e Alemanha estão trabalhando juntas para resolver de forma duradoura os problemas da eurozona, sem oferecer mais detalhes.

'Trabalhamos sob as premissas da confiança e confidencialidade', argumentou Seibert, evitando se pronunciar sobre um possível calote grego. Até agora, a posição do governo era que não seria necessária uma moratória grega, mas bastaria uma participação, voluntária e significativa do setor bancário europeu no segundo resgate, aprovado em julho.

Depois de ter assumido essa posição, o governo de Berlim ainda terá que convencer o restante dos países membros, já que tanto Bruxelas como Paris expressaram reservas a esse respeito.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, advertiu nesta segunda-feira em entrevista publicada pelo jornal alemão 'Bild' sobre o 'grande perigo' que representa a queda da Grécia, pelo risco de contágio a outros países da eurozona.

'Estamos convencidos que a falência da Grécia não sairia mais barata aos envolvidos do que a ajuda de resgate', disse Barroso.

A França teme que a grande exposição de seus bancos à dívida grega afete diretamente a situação de suas entidades creditícias e, de forma indireta, as contas públicas da segunda maior economia da região.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, prometeram nesta segunda-feira lançar antes do fim do mês uma 'solução duradoura' para os problemas de capitalização dos bancos e da crise da dívida grega.

O eixo do plano franco-alemão, um 'pacote completo' de medidas do qual não deram detalhes, proporá 'mais integração' econômica, mais mecanismos anticrise e a reforma de tratados comunitários, tudo dentro de uma 'nova visão' europeia, na qual 'Grécia é parte da eurozona' de forma irrevogável.

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Berlim - O governo alemão considera 'inevitável' que a Grécia declare falência e tenta convencer os membros comunitários que Atenas proponha um 'corte substancial' de sua dívida, informou nesta segunda-feira o jornal Financial Times Deutschland citando fontes governamentais.

O porta-voz do Executivo alemão, Steffen Seibert, não desmentiu nesta segunda-feira este prognóstico em entrevista coletiva e declarou que França e Alemanha estão trabalhando juntas para resolver de forma duradoura os problemas da eurozona, sem oferecer mais detalhes.

'Trabalhamos sob as premissas da confiança e confidencialidade', argumentou Seibert, evitando se pronunciar sobre um possível calote grego. Até agora, a posição do governo era que não seria necessária uma moratória grega, mas bastaria uma participação, voluntária e significativa do setor bancário europeu no segundo resgate, aprovado em julho.

Depois de ter assumido essa posição, o governo de Berlim ainda terá que convencer o restante dos países membros, já que tanto Bruxelas como Paris expressaram reservas a esse respeito.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, advertiu nesta segunda-feira em entrevista publicada pelo jornal alemão 'Bild' sobre o 'grande perigo' que representa a queda da Grécia, pelo risco de contágio a outros países da eurozona.

'Estamos convencidos que a falência da Grécia não sairia mais barata aos envolvidos do que a ajuda de resgate', disse Barroso.

A França teme que a grande exposição de seus bancos à dívida grega afete diretamente a situação de suas entidades creditícias e, de forma indireta, as contas públicas da segunda maior economia da região.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, prometeram nesta segunda-feira lançar antes do fim do mês uma 'solução duradoura' para os problemas de capitalização dos bancos e da crise da dívida grega.

O eixo do plano franco-alemão, um 'pacote completo' de medidas do qual não deram detalhes, proporá 'mais integração' econômica, mais mecanismos anticrise e a reforma de tratados comunitários, tudo dentro de uma 'nova visão' europeia, na qual 'Grécia é parte da eurozona' de forma irrevogável.

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