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Banco Mundial planeja limitar financiamento a térmicas

Ação faz parte dos esforços do organismo financeiro para enfrentar o impacto da mudança climática

Constrate: aumento do uso de fontes fósseis, como carvão, anula benefícios das renováveis (Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 14h32.

Washington - O Banco Mundial pretende limitar o financiamento para usinas de energia elétrica movidas a carvão a "circunstâncias excepcionais", como parte dos esforços do organismo financeiro para enfrentar o impacto da mudança climática.

A ação foi detalhada em um documento de estratégia de 39 páginas obtido pela Reuters. O movimento ocorreu depois que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama - como parte de um pacote abrangente de medidas climáticas - anunciar que o país vai parar de investir em projetos de carvão no exterior e incentivar bancos multilaterais a fazerem o mesmo.

"O Banco Mundial vai ajudar os clientes a identificar alternativas para a energia do carvão, conforme fazem transições para a energia sustentável", disse o relatório.

O banco planeja deixar de fornecer apoio financeiro para novos projetos de geração de energia a carvão "exceto em raras circunstâncias em que não há alternativas viáveis disponíveis para satisfazer as necessidades básicas de energia e outras fontes de financiamento estão ausentes".

Um porta-voz disse que o Banco Mundial está comprometido em ajudar a criar o acesso universal à eletricidade e combustíveis domésticos seguros, duplicando a quota das energias renováveis no mix energético global, e dobrando a taxa de melhoria da eficiência energética.

"O trabalho de energia do Banco Mundial está alinhado com os nossos objetivos individuais de acabar com a pobreza extrema e promover a prosperidade e os objetivos da energia sustentável para todos", disse Frederick Jones, porta-voz do banco.

O documento, intitulado "Rumo a um Futuro Energético Sustentável para Todos", foi apresentado aos membros do conselho da instituição para ser avaliado, em preparação para uma discussão marcada para 19 de julho. O texto ainda pode ser revisto.

O relatório disse que o gás natural pode desempenhar um papel importante se o carvão for eliminado.

"O gás natural, que tem a metade da pegada de carbono do carvão no ponto de combustão, pode ser o meio de menor custo para prover fornecimento de eletricidade flexível, onde a oferta e demanda flutuam", disse o relatório.

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Washington - O Banco Mundial pretende limitar o financiamento para usinas de energia elétrica movidas a carvão a "circunstâncias excepcionais", como parte dos esforços do organismo financeiro para enfrentar o impacto da mudança climática.

A ação foi detalhada em um documento de estratégia de 39 páginas obtido pela Reuters. O movimento ocorreu depois que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama - como parte de um pacote abrangente de medidas climáticas - anunciar que o país vai parar de investir em projetos de carvão no exterior e incentivar bancos multilaterais a fazerem o mesmo.

"O Banco Mundial vai ajudar os clientes a identificar alternativas para a energia do carvão, conforme fazem transições para a energia sustentável", disse o relatório.

O banco planeja deixar de fornecer apoio financeiro para novos projetos de geração de energia a carvão "exceto em raras circunstâncias em que não há alternativas viáveis disponíveis para satisfazer as necessidades básicas de energia e outras fontes de financiamento estão ausentes".

Um porta-voz disse que o Banco Mundial está comprometido em ajudar a criar o acesso universal à eletricidade e combustíveis domésticos seguros, duplicando a quota das energias renováveis no mix energético global, e dobrando a taxa de melhoria da eficiência energética.

"O trabalho de energia do Banco Mundial está alinhado com os nossos objetivos individuais de acabar com a pobreza extrema e promover a prosperidade e os objetivos da energia sustentável para todos", disse Frederick Jones, porta-voz do banco.

O documento, intitulado "Rumo a um Futuro Energético Sustentável para Todos", foi apresentado aos membros do conselho da instituição para ser avaliado, em preparação para uma discussão marcada para 19 de julho. O texto ainda pode ser revisto.

O relatório disse que o gás natural pode desempenhar um papel importante se o carvão for eliminado.

"O gás natural, que tem a metade da pegada de carbono do carvão no ponto de combustão, pode ser o meio de menor custo para prover fornecimento de eletricidade flexível, onde a oferta e demanda flutuam", disse o relatório.

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