Ban elogia fim da crise em Burkina Fasso
O secretário-geral da ONU recebeu com satisfação a notícia da restituição do processo de transição em Burkina Fasso
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2015 às 23h03.
O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, recebeu nesta quarta-feira com satisfação a notícia da restituição do processo de transição em Burkina Fasso e pediu aos atores políticos do país que garantam os direitos humanos da população.
O presidente do governo de transição, Michel Kafando, foi oficialmente restituído à função hoje, após passar sete dias longe do cargo por um golpe de Estado da guarda nacional, o que gerou uma forte tensão civil e militar em Burkina Fasso.
Em comunicado, Ban elogiou os esforços da Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao) para solucionar a crise.
"A retomada do processo de transição permitirá Burkina Fasso a realizar eleições presidenciais e legislativas de acordo com a Constituição e a Carta de Transição", diz a nota.
Ban também falou sobre a necessidade de os atores políticos do país "atuarem com moderação e garantirem o respeito à integridade física e aos direitos humanos de todos os cidadãos de Burkina Fasso".
A guarda presidencial, corpo leal ao ex-presidente Blaise Compaoré (1987-2014), se virou contra o governo de transição na última quarta-feira, tomando Kafando e alguns ministros como reféns.
Durante os últimos sete dias, país viveu uma forte tensão civil e militar, com pelo menos dez mortos em protestos e um ultimato do Exército que deixou ao país à beira da guerra civil.
O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, recebeu nesta quarta-feira com satisfação a notícia da restituição do processo de transição em Burkina Fasso e pediu aos atores políticos do país que garantam os direitos humanos da população.
O presidente do governo de transição, Michel Kafando, foi oficialmente restituído à função hoje, após passar sete dias longe do cargo por um golpe de Estado da guarda nacional, o que gerou uma forte tensão civil e militar em Burkina Fasso.
Em comunicado, Ban elogiou os esforços da Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao) para solucionar a crise.
"A retomada do processo de transição permitirá Burkina Fasso a realizar eleições presidenciais e legislativas de acordo com a Constituição e a Carta de Transição", diz a nota.
Ban também falou sobre a necessidade de os atores políticos do país "atuarem com moderação e garantirem o respeito à integridade física e aos direitos humanos de todos os cidadãos de Burkina Fasso".
A guarda presidencial, corpo leal ao ex-presidente Blaise Compaoré (1987-2014), se virou contra o governo de transição na última quarta-feira, tomando Kafando e alguns ministros como reféns.
Durante os últimos sete dias, país viveu uma forte tensão civil e militar, com pelo menos dez mortos em protestos e um ultimato do Exército que deixou ao país à beira da guerra civil.