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Ban adverte Coreia do Norte que não faça nova provocação

O secretário-geral da ONU reiterou seu pedido ao governo da Coreia do Norte para que "se atenha" ao cumprimento das resoluções das Nações Unidas

Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ressaltou que as autoridades de Pyongyang "não podem continuar confrontando e desafiando a autoridade" do Conselho de Segurança da Nações Unidas (Tiksa Negeri/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 06h44.

Haia - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, advertiu nesta segunda-feira a Coreia do Norte que não adote "ações provocadoras" como a possível realização de um teste nuclear.

Ban, que faz visita oficial à Holanda, pediu às autoridades norte-coreanas que "não tomem medidas que possam ser encaradas como uma nova provocação", falou com a imprensa após uma reunião com o ministro das Relações Exteriores holandês, Frans Timmermans.

O principal dirigente da ONU disse, segundo a agência holandesa "ANP", que não tem informações específicas sobre os possíveis novos testes nucleares de Pyongyang.

Ban também reiterou seu pedido ao governo da Coreia do Norte para que "se atenha" ao cumprimento das resoluções das Nações Unidas, e expressou sua preocupação pela retórica usada pelo regime norte-coreano.

A Coreia do Norte fez no dia 12 de fevereiro um teste nuclear, o terceiro e o mais potente após os realizados em 2006 e 2009, o que três semanas depois lhe rendeu novas sanções econômicas e comerciais da ONU.

Ban ressaltou também que as autoridades de Pyongyang "não podem continuar confrontando e desafiando a autoridade" do Conselho de Segurança da Nações Unidas e a comunidade internacional.


O Conselho de Segurança da ONU aprovou há um mês novas sanções contra a Coreia do Norte por seu programa nuclear, contando com o apoio unânime de seus cinco membros, incluindo a China, que nesta ocasião se pronunciou a favor da penalização pelo terceiro teste atômico realizado por esse país.

Desde então, o líder do regime comunista norte-coreano, Kim Jong-un, radicalizou suas posições e ameaçou iniciar um novo conflito armado.

Pyongyang mostrou sua oposição ao início de manobras militares conjuntas dos Estados Unidos e a Coreia do Sul na região e anunciou que aumentará sua capacidade nuclear.

O aumento da vigilância e a presença militar fizeram, em apenas um mês, com que os EUA enviassem navios de guerra equipados com sistemas antimísseis, aviões espiões com capacidade atômica, submarinos nucleares, caças F-22 e inclusive uma plataforma naval para monitorar movimentos no norte.

A "ameaça real" que a Coreia do Norte representa para Washington também aumentou com as informações reveladas recentemente por seus serviços de inteligência, que indicam que Pyongyang teria colocado em plataformas de lançamento móveis dois mísseis Musudan, cujo alcance é estimado em cerca de 4.000 quilômetros.

Ban, que se reuniu com a rainha Beatrix, e Timmermans participam hoje de uma conferência internacional da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW), que acontece em Haia.

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Haia - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, advertiu nesta segunda-feira a Coreia do Norte que não adote "ações provocadoras" como a possível realização de um teste nuclear.

Ban, que faz visita oficial à Holanda, pediu às autoridades norte-coreanas que "não tomem medidas que possam ser encaradas como uma nova provocação", falou com a imprensa após uma reunião com o ministro das Relações Exteriores holandês, Frans Timmermans.

O principal dirigente da ONU disse, segundo a agência holandesa "ANP", que não tem informações específicas sobre os possíveis novos testes nucleares de Pyongyang.

Ban também reiterou seu pedido ao governo da Coreia do Norte para que "se atenha" ao cumprimento das resoluções das Nações Unidas, e expressou sua preocupação pela retórica usada pelo regime norte-coreano.

A Coreia do Norte fez no dia 12 de fevereiro um teste nuclear, o terceiro e o mais potente após os realizados em 2006 e 2009, o que três semanas depois lhe rendeu novas sanções econômicas e comerciais da ONU.

Ban ressaltou também que as autoridades de Pyongyang "não podem continuar confrontando e desafiando a autoridade" do Conselho de Segurança da Nações Unidas e a comunidade internacional.


O Conselho de Segurança da ONU aprovou há um mês novas sanções contra a Coreia do Norte por seu programa nuclear, contando com o apoio unânime de seus cinco membros, incluindo a China, que nesta ocasião se pronunciou a favor da penalização pelo terceiro teste atômico realizado por esse país.

Desde então, o líder do regime comunista norte-coreano, Kim Jong-un, radicalizou suas posições e ameaçou iniciar um novo conflito armado.

Pyongyang mostrou sua oposição ao início de manobras militares conjuntas dos Estados Unidos e a Coreia do Sul na região e anunciou que aumentará sua capacidade nuclear.

O aumento da vigilância e a presença militar fizeram, em apenas um mês, com que os EUA enviassem navios de guerra equipados com sistemas antimísseis, aviões espiões com capacidade atômica, submarinos nucleares, caças F-22 e inclusive uma plataforma naval para monitorar movimentos no norte.

A "ameaça real" que a Coreia do Norte representa para Washington também aumentou com as informações reveladas recentemente por seus serviços de inteligência, que indicam que Pyongyang teria colocado em plataformas de lançamento móveis dois mísseis Musudan, cujo alcance é estimado em cerca de 4.000 quilômetros.

Ban, que se reuniu com a rainha Beatrix, e Timmermans participam hoje de uma conferência internacional da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW), que acontece em Haia.

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