Balsa que pegou fogo na Grécia foi esvaziada; 10 morrem
Dez pessoas morreram no incidente e muitos outros poderiam estar desaparecidos, o que levou as autoridades italianas a continuar as buscas aéreas
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 17h36.
Roma/Atenas - Equipes de resgate completaram nesta segunda-feira a retirada de mais de 400 pessoas de uma balsa que pegou fogo na costa adriática da Grécia , trabalhando durante a noite e desafiando o alto mar e tempo congelante em um drama de 36 horas.
Dez pessoas morreram no incidente e muitos outros poderiam estar desaparecidos, o que levou as autoridades italianas a continuar as buscas aéreas no mar em torno do navio, enquanto tentavam verificar o número de passageiros que estavam a bordo.
O fogo começou em uma plataforma de veículos da balsa Norman Atlântico, cujo documento oficial informava que deveria carregar 478 passageiros e tripulantes e mais de 200 veículos, na manhã de domingo. Os esforços de resgate foram complicados pelo mau tempo.
Helicópteros italianos e gregos começaram a retirar os passageiros a partir do convés superior, enquanto a balsa estava à deriva em mar revolto entre a Grécia e Itália, na tarde de domingo, e as buscas continuaram durante toda a noite.
"Foi um inferno", disse Dimitra Theodossiou, uma cantora soprano de ópera grega, ao jornal italiano La Repubblica. Ela foi retirada de helicóptero durante a noite.
"Estava muito frio, um frio terrível. Os navios das proximidades jogavam água de seus hidrantes (para combater o incêndio) e estávamos completamente molhados", acrescentou ela.
O capitão italiano, Argilio Giacomazzi, abandonou o navio somente depois que todos os outros tinham sido retirados, disse o ministro dos Transportes italiano, Maurizio Lupi.
Cinquenta e seis integrantes da tripulação foram retirados, enquanto 234 dos outros resgatados eram gregos, 54 turcos, 22 albaneses e 22 italianos, segundo Lupi.
Ele não confirmou uma reportagem da Grécia de que havia 38 desaparecidos. "É absolutamente prematuro" dizer quantos estão desaparecidos, afirmou Lupi.
A causa do incêndio ainda não foi determinada.
(Por Steve Scherer e James Mackenzie) ((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447765)) REUTERS TR LB
Roma/Atenas - Equipes de resgate completaram nesta segunda-feira a retirada de mais de 400 pessoas de uma balsa que pegou fogo na costa adriática da Grécia , trabalhando durante a noite e desafiando o alto mar e tempo congelante em um drama de 36 horas.
Dez pessoas morreram no incidente e muitos outros poderiam estar desaparecidos, o que levou as autoridades italianas a continuar as buscas aéreas no mar em torno do navio, enquanto tentavam verificar o número de passageiros que estavam a bordo.
O fogo começou em uma plataforma de veículos da balsa Norman Atlântico, cujo documento oficial informava que deveria carregar 478 passageiros e tripulantes e mais de 200 veículos, na manhã de domingo. Os esforços de resgate foram complicados pelo mau tempo.
Helicópteros italianos e gregos começaram a retirar os passageiros a partir do convés superior, enquanto a balsa estava à deriva em mar revolto entre a Grécia e Itália, na tarde de domingo, e as buscas continuaram durante toda a noite.
"Foi um inferno", disse Dimitra Theodossiou, uma cantora soprano de ópera grega, ao jornal italiano La Repubblica. Ela foi retirada de helicóptero durante a noite.
"Estava muito frio, um frio terrível. Os navios das proximidades jogavam água de seus hidrantes (para combater o incêndio) e estávamos completamente molhados", acrescentou ela.
O capitão italiano, Argilio Giacomazzi, abandonou o navio somente depois que todos os outros tinham sido retirados, disse o ministro dos Transportes italiano, Maurizio Lupi.
Cinquenta e seis integrantes da tripulação foram retirados, enquanto 234 dos outros resgatados eram gregos, 54 turcos, 22 albaneses e 22 italianos, segundo Lupi.
Ele não confirmou uma reportagem da Grécia de que havia 38 desaparecidos. "É absolutamente prematuro" dizer quantos estão desaparecidos, afirmou Lupi.
A causa do incêndio ainda não foi determinada.
(Por Steve Scherer e James Mackenzie) ((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447765)) REUTERS TR LB