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Aviões de combate da OTAN interceptam aeronaves da Rússia

A OTAN interceptou 22 aeronaves russas nessa semana

Aviões britânicos durante exercício militar da OTAN (TORBJOERN KJOSVOLD/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2015 às 06h41.

São Paulo - Aviões de combate da Organização do Tratado do Atlântico Norte ( OTAN ), em uma missão de policiamento do espaço aéreo, interceptaram 22 aeronaves russas na última semana, incluindo duas das maiores detenções desde que as tensões com o governo da Rússia iniciaram, divulgou o jornal Financial Times .

Ao todo, as aeronaves da OTAN tiveram de conduzir interceptações de emergência em mais de 250 ocasiões esse ano na Europa, informaram oficiais da organização para o Financial Times. Este foi o maior número de casos em um período equivalente desde o fim da Guerra Fria.

A missão da Aliança de Policiamento do Espaço Aéreo Báltico conduziu 120 destas interceptações. Em todo o ano passado, foram registrados 400 desses casos - o que, segundo o Financial Times, a OTAN vê como um crescimento no número e na seriedade das provocações aéreas da Rússia.

"No ano passado, a atividade aérea russa perto das fronteiras da OTAN aumentou em quantidade e em complexidade", disse um oficial. "As aeronaves da Rússia geralmente voam sem os transponders ligados, sem divulgar planos de voo e sem comunicarem-se com autoridades do tráfico aéreo", comentou.

A Agência de Segurança Aérea da Europa - uma instituição civil - declarou em abril que os voos da Rússia representam um "grande risco" para a aviação civil.

Segundo a reportagem do Financial Times, em janeiro, o Reino Unido convocou o embaixador russo em Londres para dar explicações, após aviões com capacidade nuclear interromperem o tráfico aéreo civil na região.

Em outubro passado, os estados da OTAN foram obrigados a enviar aviões de combate para diversas localidades por um período de 48 horas em resposta a "manobras militares" na fronteira do espaço aéreo da organização.

De acordo com o Financial Times, a OTAN dobrou o tamanho da sua missão de policiamento aéreo esse ano como resultado das ações da Rússia.

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Ao todo, as aeronaves da OTAN tiveram de conduzir interceptações de emergência em mais de 250 ocasiões esse ano na Europa, informaram oficiais da organização para o Financial Times. Este foi o maior número de casos em um período equivalente desde o fim da Guerra Fria.

A missão da Aliança de Policiamento do Espaço Aéreo Báltico conduziu 120 destas interceptações. Em todo o ano passado, foram registrados 400 desses casos - o que, segundo o Financial Times, a OTAN vê como um crescimento no número e na seriedade das provocações aéreas da Rússia.

"No ano passado, a atividade aérea russa perto das fronteiras da OTAN aumentou em quantidade e em complexidade", disse um oficial. "As aeronaves da Rússia geralmente voam sem os transponders ligados, sem divulgar planos de voo e sem comunicarem-se com autoridades do tráfico aéreo", comentou.

A Agência de Segurança Aérea da Europa - uma instituição civil - declarou em abril que os voos da Rússia representam um "grande risco" para a aviação civil.

Segundo a reportagem do Financial Times, em janeiro, o Reino Unido convocou o embaixador russo em Londres para dar explicações, após aviões com capacidade nuclear interromperem o tráfico aéreo civil na região.

Em outubro passado, os estados da OTAN foram obrigados a enviar aviões de combate para diversas localidades por um período de 48 horas em resposta a "manobras militares" na fronteira do espaço aéreo da organização.

De acordo com o Financial Times, a OTAN dobrou o tamanho da sua missão de policiamento aéreo esse ano como resultado das ações da Rússia.

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