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Aviação russa lançou 2.000 ataques contra EI em Palmira

Os conselheiros militares russos participaram de maneira direta no planejamento da operação para libertar Palmira

Palmira: "no transcurso de toda a operação, as forças aéreas russas atingiram unicamente alvos terroristas" (Maher Al Mounes / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 11h22.

Moscou - A aviação da Rússia em operação na Síria realizou mais de 500 voos de combate e lançou cerca de 2.000 ataques contra as milícias do autodenominado Estado Islâmico (EI) durante a operação militar para libertar Palmira, informou nesta quinta-feira o chefe do centro de operações do Estado-Maior russo, Sergei Rudskoi.

"Como resultado desses ataques, entre os dias 7 e 27 de março", acrescentou o general, "foram destruídas principalmente as fortificações e a artilharia" das milícias jihadistas no entorno da cidade síria libertada no domingo passado pelo exército sírio com o apoio dos militares russos.

Rudskoi destacou que "no transcurso de toda a operação, as forças aéreas russas atingiram unicamente alvos terroristas", sem causar nenhum dano "ao patrimônio histórico de Palmira".

Os conselheiros militares russos participaram de maneira direta no planejamento da operação para libertar Palmira, tomada pelo EI em maio de 2015.

"No início de março, as milícias armadas tinham nos arredores de Palmira mais de 4.000 combatentes, pelo menos 25 blindados, mais de 20 plataformas de lançamento de mísseis, mais de 40 morteiros e mais de 50 veículos 4x4", detalhou Rudskoi.

A libertação dessa cidade no centro do país árabe foi crucial não só para conservar seu patrimônio arquitetônico universal, mas também por sua posição estratégica, cruzamento de caminhos entre praticamente todas as regiões sírias e as principais jazidas de hidrocarbonetos.

"A perda de controle sobre territórios ricos em matérias-primas piorará a situação econômica e financeira dos terroristas e reduzirá suas possibilidades na hora de comprar armas, munição e veículos", finalizou Rudskoi.

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"Como resultado desses ataques, entre os dias 7 e 27 de março", acrescentou o general, "foram destruídas principalmente as fortificações e a artilharia" das milícias jihadistas no entorno da cidade síria libertada no domingo passado pelo exército sírio com o apoio dos militares russos.

Rudskoi destacou que "no transcurso de toda a operação, as forças aéreas russas atingiram unicamente alvos terroristas", sem causar nenhum dano "ao patrimônio histórico de Palmira".

Os conselheiros militares russos participaram de maneira direta no planejamento da operação para libertar Palmira, tomada pelo EI em maio de 2015.

"No início de março, as milícias armadas tinham nos arredores de Palmira mais de 4.000 combatentes, pelo menos 25 blindados, mais de 20 plataformas de lançamento de mísseis, mais de 40 morteiros e mais de 50 veículos 4x4", detalhou Rudskoi.

A libertação dessa cidade no centro do país árabe foi crucial não só para conservar seu patrimônio arquitetônico universal, mas também por sua posição estratégica, cruzamento de caminhos entre praticamente todas as regiões sírias e as principais jazidas de hidrocarbonetos.

"A perda de controle sobre territórios ricos em matérias-primas piorará a situação econômica e financeira dos terroristas e reduzirá suas possibilidades na hora de comprar armas, munição e veículos", finalizou Rudskoi.

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