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Autoridades sauditas avisam que serão firmes em protesto

Governo saudita disse que aplicará com firmeza a lei diante da convocação feita por ativistas para que mulheres saiam às ruas para dirigir seus carros

Mulheres sauditas: esse tipo de manifestação "abre as portas para a discórdia", diz governo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 13h45.

Riad - O Ministério do Interior da Arábia Saudita advertiu nesta quinta-feira que aplicará com firmeza a lei diante da convocação feita por ativistas para que as mulheres saiam às ruas no próximo domingo para dirigir seus carros contra a proibição de que as mulheres dirijam.

Esse tipo de manifestação "abre as portas para a discórdia e responde a sonhos perversos de instigadores, intrusos e gente que está à espreita para causar danos", expressou o Ministério em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial "SPA".

A nota lembrou que "as leis do reino proíbem tudo aquilo que alterar a estabilidade social" e ressaltou que as autoridades competentes serão rigorosas com os infratores.

Na Arábia Saudita rege uma rigorosa interpretação da lei islâmica ou sharia, que impõe a segregação dos gêneros em espaços públicos. As mulheres não podem dirigir nem viajar para fora do país sem um homem da família, entre outras restrições.

Por outro lado, o jornal local "Okaz" publicou hoje sobre a polêmica gerada no país por um vídeo divulgado na internet, que mostra um grupo de homens que persegue várias jovens na saída de um centro comercial em Zahran, no leste.

Na gravação, divulgada no YouTube, os homens perseguem as mulheres, todas elas usando véus, e um deles tenta tocar uma, que responde com um chute. No fim, as mulheres conseguem fugir em um carro.

As autoridades censuraram o fato e as forças de segurança estão buscando os assediadores.

O jornal "Al Asharq" lembra hoje em uma informação sobre o incidente em Zahran que, segundo números divulgados recentemente pelo Tribunal da região do leste, 24 casos de assédio foram registrados no ano passado na região, enquanto em todo o país são 2.797.

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Esse tipo de manifestação "abre as portas para a discórdia e responde a sonhos perversos de instigadores, intrusos e gente que está à espreita para causar danos", expressou o Ministério em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial "SPA".

A nota lembrou que "as leis do reino proíbem tudo aquilo que alterar a estabilidade social" e ressaltou que as autoridades competentes serão rigorosas com os infratores.

Na Arábia Saudita rege uma rigorosa interpretação da lei islâmica ou sharia, que impõe a segregação dos gêneros em espaços públicos. As mulheres não podem dirigir nem viajar para fora do país sem um homem da família, entre outras restrições.

Por outro lado, o jornal local "Okaz" publicou hoje sobre a polêmica gerada no país por um vídeo divulgado na internet, que mostra um grupo de homens que persegue várias jovens na saída de um centro comercial em Zahran, no leste.

Na gravação, divulgada no YouTube, os homens perseguem as mulheres, todas elas usando véus, e um deles tenta tocar uma, que responde com um chute. No fim, as mulheres conseguem fugir em um carro.

As autoridades censuraram o fato e as forças de segurança estão buscando os assediadores.

O jornal "Al Asharq" lembra hoje em uma informação sobre o incidente em Zahran que, segundo números divulgados recentemente pelo Tribunal da região do leste, 24 casos de assédio foram registrados no ano passado na região, enquanto em todo o país são 2.797.

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