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Autoridades palestinas e israelenses discordam em autópsia

Autoridades divulgaram relatos conflitantes sobre resultados de uma autópsia de uma ministro palestino que morreu após ser empurrado e agarrado pelo pescoço

Ziad Abu Ein: incidente ocorreu em um momento de alta tensão entre israelenses e palestinos, após meses de episódios violentos em Jerusalém, Tel Aviv e na Cisjordânia (Mussa Qawasma/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 09h13.

Ramallah - Autoridades israelenses e palestinas divulgaram relatos conflitantes, nesta quinta-feira, sobre os resultados de uma autópsia de uma ministro palestino que morreu após ser empurrado e agarrado pelo pescoço por um policial israelense durante um protesto na Cisjordânia, na véspera.

O incidente ocorreu em um momento de alta tensão entre israelenses e palestinos, após meses de episódios violentos em Jerusalém, Tel Aviv e na Cisjordânia ocupada por Israel.

Uma autoridade palestina de alto nível, Hussein al-Sheikh, disse à Reuters que médicos jordanianos e palestinos que participaram do exame no corpo de Ziad Abu Ein, de 55 anos, disseram que ele morreu por ter "sido atingido, inalado gás lacrimogêneo, e pelo atraso em receber cuidados médicos".

Mas uma fonte médica israelense com conhecimento sobre os resultados da autópsia disse à Reuters que o ministro morreu de um ataque cardíaco e possuía problemas pré-existentes no coração.

"A morte dele foi causada por uma obstrução coronariana, precipitada pelo estresse. O estresse pode ter sido causado por ele ter sido agarrado pelo pescoço", disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato por não estar autorizada a falar com a imprensa.

Cerca de 30 soldados israelenses e policiais de fronteira atiraram gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral contra cerca de 100 pessoas que protestavam contra um assentamento judeu plantando oliveiras na vila de Turmusiya, ao norte de Ramallah, na quarta-feira. Durante uma confrontação corporal, um policial de fronteira israelense empurrou Abu Ein e o agarrou com firmeza pelo pescoço com uma das mãos. Filmagens do incidente e fotos da Reuters não mostram Abu Ein reagindo com qualquer violência. Minutos depois, o ministro desmaiou levando a mão ao peito. Ele morreu a caminho do hospital.

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O incidente ocorreu em um momento de alta tensão entre israelenses e palestinos, após meses de episódios violentos em Jerusalém, Tel Aviv e na Cisjordânia ocupada por Israel.

Uma autoridade palestina de alto nível, Hussein al-Sheikh, disse à Reuters que médicos jordanianos e palestinos que participaram do exame no corpo de Ziad Abu Ein, de 55 anos, disseram que ele morreu por ter "sido atingido, inalado gás lacrimogêneo, e pelo atraso em receber cuidados médicos".

Mas uma fonte médica israelense com conhecimento sobre os resultados da autópsia disse à Reuters que o ministro morreu de um ataque cardíaco e possuía problemas pré-existentes no coração.

"A morte dele foi causada por uma obstrução coronariana, precipitada pelo estresse. O estresse pode ter sido causado por ele ter sido agarrado pelo pescoço", disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato por não estar autorizada a falar com a imprensa.

Cerca de 30 soldados israelenses e policiais de fronteira atiraram gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral contra cerca de 100 pessoas que protestavam contra um assentamento judeu plantando oliveiras na vila de Turmusiya, ao norte de Ramallah, na quarta-feira. Durante uma confrontação corporal, um policial de fronteira israelense empurrou Abu Ein e o agarrou com firmeza pelo pescoço com uma das mãos. Filmagens do incidente e fotos da Reuters não mostram Abu Ein reagindo com qualquer violência. Minutos depois, o ministro desmaiou levando a mão ao peito. Ele morreu a caminho do hospital.

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