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Autoridades identificam 24 dos 62 mortos em incêndio em Portugal

As equipes forenses trabalham sem descanso para identificar os mortos, cujos corpos foram levados a Coimbra para que sejam realizadas análises

Incêndio: o governo francês confirmou que um dos seus cidadãos morreu no incêndio (Rafael Marchante/Reuters)
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EFE

Publicado em 19 de junho de 2017 às 11h33.

Lisboa - A ministra de Administração Interna de Portugal , Constança Urbano de Sousa, disse nesta segunda-feira que já foram identificadas 24 das 62 vítimas que, segundo o último balanço provisório, foram mortas pelo incêndio que começou no sábado na localidade de Pedrógão Grande, no centro do país.

Constança, que deu aos jornalistas as últimas informações sobre o incêndio, enfatizou que as equipes forenses trabalham sem descanso para identificar os mortos, cujos restos foram levados a Coimbra para que sejam realizadas as análises pertinentes.

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Além disso, a ministra assegurou que, oficialmente, não há informações sobre a existência de estrangeiros entre as vítimas, mas o governo francês confirmou hoje que um dos seus cidadãos morreu no incêndio.

A ministra portuguesa confirmou que o número de mortos pela tragédia se mantém em 62 e que a quantidade de feridos é a mesma, e que dois deles estão em estado grave.

A respeito dos trabalhos de combate às chamas, Constança indicou que "várias áreas estão cedendo favoravelmente" aos esforços dos mais de 2 mil efetivos mobilizados nos distritos de Leiria - o mais atingido -, Castelo Branco e Coimbra, todos no centro de Portugal.

O comandante de operações da Defesa Civil de Portugal, Elísio Oliveira, que participou da mesma coletiva de imprensa ao lado da ministra de Administração Interna, disse por sua vez que a temperatura aumentou e que alguns meios aéreos, cujo trabalho estava limitado por falta de visibilidade, começaram a ter acesso a algumas áreas.

O Instituto Português de Mar e Atmosfera (IPMA), prevê que a temperatura fique em torno de 38 graus nas regiões afetadas pelas chamas e que os ventos podem variar de moderados a fortes.

O incêndio que causou a tragédia no centro de Portugal começou no sábado após o impacto de um raio em uma árvore seca e se expandiu com uma rapidez e violência inusitada devido aos fortes ventos e às temperaturas superiores a 40 graus registradas naquele dia, segundo a versão veiculada pelas autoridades portuguesas.

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