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Autópsia conclui que morte de preso palestino foi por câncer

A morte de Maysara Abu Hamdiye foi causada por complicações do câncer que sofria na garganta, que acabou se estendendo ao resto do corpo

Manifestante palestino segura bandeira: o Governo israelense acusa o Governo palestino de utilizar uma morte por causas alheias a sua responsabilidade, para gerar uma escalada de violência na região. (Ammar Awad/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 16h12.

Jerusalém - Os resultados de uma autópsia realizada nesta quarta-feira em Israel, no corpo do preso palestino Maysara Abu Hamdiye, concluíram que a morte foi causada por complicações do câncer que sofria na garganta, que acabou se estendendo ao resto do corpo.

"Na autópsia se encontrou um tumor maligno na garganta na região das cordas vocais, com metástases no pescoço, peito, pulmões, fígado, coluna vertebral e costelas", diz comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde de Israel.

A nota acrescenta que Hamdiye, que era fumante, "morreu por complicações do câncer e não se encontraram indícios de golpes", embora não se faça nenhuma alusão as acusações dos palestinos, que contestaram o tratamento médico recebido pelo preso.

Em entrevista à agência "Ma'an", o advogado do morto, Rami Alami, revelou em março passado que seu cliente só recebia analgésicos para tratar do câncer e não recebia qualquer outra atenção médica na prisão.

O caso deste preso de 64 anos, causou a indignação nas ruas da Cisjordânia, onde, desde seu falecimento ocorrido ontem em um hospital israelense, se registraram distúrbios ocasionais.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou ontem em Ramala que a morte é uma amostra da "intransigência e arrogância" de Israel, que não permitiu ao preso passar seus últimos dias com a família.

Para evitar novo incidente, o Ministério da Saúde israelense permitiu que na autópsia estivesse presente o médico palestino Saber O-Aloul, legista na Autoridade Nacional Palestina.

O Governo israelense acusa o Governo palestino de utilizar uma morte por causas alheias a sua responsabilidade, para gerar uma escalada de violência na região.

Abu Hamdiye, que cumpria pena de prisão perpétua por seu papel em um atentado frustrado, será enterrado amanhã em sua cidade natal, Hebron, no sul do território ocupado da Cisjordânia.

Jerusalém - Os resultados de uma autópsia realizada nesta quarta-feira em Israel, no corpo do preso palestino Maysara Abu Hamdiye, concluíram que a morte foi causada por complicações do câncer que sofria na garganta, que acabou se estendendo ao resto do corpo.

"Na autópsia se encontrou um tumor maligno na garganta na região das cordas vocais, com metástases no pescoço, peito, pulmões, fígado, coluna vertebral e costelas", diz comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde de Israel.

A nota acrescenta que Hamdiye, que era fumante, "morreu por complicações do câncer e não se encontraram indícios de golpes", embora não se faça nenhuma alusão as acusações dos palestinos, que contestaram o tratamento médico recebido pelo preso.

Em entrevista à agência "Ma'an", o advogado do morto, Rami Alami, revelou em março passado que seu cliente só recebia analgésicos para tratar do câncer e não recebia qualquer outra atenção médica na prisão.

O caso deste preso de 64 anos, causou a indignação nas ruas da Cisjordânia, onde, desde seu falecimento ocorrido ontem em um hospital israelense, se registraram distúrbios ocasionais.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou ontem em Ramala que a morte é uma amostra da "intransigência e arrogância" de Israel, que não permitiu ao preso passar seus últimos dias com a família.

Para evitar novo incidente, o Ministério da Saúde israelense permitiu que na autópsia estivesse presente o médico palestino Saber O-Aloul, legista na Autoridade Nacional Palestina.

O Governo israelense acusa o Governo palestino de utilizar uma morte por causas alheias a sua responsabilidade, para gerar uma escalada de violência na região.

Abu Hamdiye, que cumpria pena de prisão perpétua por seu papel em um atentado frustrado, será enterrado amanhã em sua cidade natal, Hebron, no sul do território ocupado da Cisjordânia.

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