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Austríacos deixam de comprar pepinos, tomates e beringelas

Medo do surto de bactéria que atingiu a Alemanha fez 80% da população parar de comprar alimentos importados da Espanha

Os austríacos temem que os produtos espanhóis estejam contaminados (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 19h44.

Viena - Oito em cada dez austríacos, segundo uma pesquisa, afirmam ter renunciado temporariamente a compra de pepinos, tomates e beringelas devido ao surto de uma variante da bactéria intestinal E. coli na Alemanha que já causou 15 mortos.

Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada pelo instituto Oekonsult com 813 pessoas no fim de semana passado e que nesta terça-feira é divulgada em toda a imprensa austríaca.

Embora a pesquisa destaque que não existem "provas conclusivas" da vinculação entre os pepinos procedentes da Espanha e a infecção, 83% dos pesquisados rejeitam a "presunção de inocência" dos produtores espanhóis, e só 4% aceitam esperar saber todos os dados para fazer um julgamento de valor.

A imensa maioria dos pesquisados, 95%, considera que a compra de hortaliças e outros produtos frescos austríacos é uma garantia de qualidade frente aos importados.

Áustria reforçou os controles sanitários aos produtos hortifrutigranjeiros procedentes do exterior, embora não estabeleceu nenhum veto a sua importação de nenhum país.

Em algumas redes de supermercados, como os do gigante alemão REWE, foram retiradas "de forma preventiva" pepinos, tomates e beringelas espanhóis até que tenha esclarecido a situação.

A Agência de Segurança Sanitária austríaca ordenou a retirada de uma remessa de pepinos, tomates e beringelas da Espanha de 33 lojas biológicas por serem procedentes dos mesmos atacadistas alemães nos quais encontraram rastros da bactéria intestinal.

O Escritório de Saúde e Segurança Alimentar (Ages) austríaco habilitou uma linha telefônica para informar sobre a bactéria "E. coli" e tomar medidas de prevenção.

Na Áustria ocorreram dois casos de infecção em dois turistas alemães que estavam de férias na região de Alta Áustria.

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Viena - Oito em cada dez austríacos, segundo uma pesquisa, afirmam ter renunciado temporariamente a compra de pepinos, tomates e beringelas devido ao surto de uma variante da bactéria intestinal E. coli na Alemanha que já causou 15 mortos.

Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada pelo instituto Oekonsult com 813 pessoas no fim de semana passado e que nesta terça-feira é divulgada em toda a imprensa austríaca.

Embora a pesquisa destaque que não existem "provas conclusivas" da vinculação entre os pepinos procedentes da Espanha e a infecção, 83% dos pesquisados rejeitam a "presunção de inocência" dos produtores espanhóis, e só 4% aceitam esperar saber todos os dados para fazer um julgamento de valor.

A imensa maioria dos pesquisados, 95%, considera que a compra de hortaliças e outros produtos frescos austríacos é uma garantia de qualidade frente aos importados.

Áustria reforçou os controles sanitários aos produtos hortifrutigranjeiros procedentes do exterior, embora não estabeleceu nenhum veto a sua importação de nenhum país.

Em algumas redes de supermercados, como os do gigante alemão REWE, foram retiradas "de forma preventiva" pepinos, tomates e beringelas espanhóis até que tenha esclarecido a situação.

A Agência de Segurança Sanitária austríaca ordenou a retirada de uma remessa de pepinos, tomates e beringelas da Espanha de 33 lojas biológicas por serem procedentes dos mesmos atacadistas alemães nos quais encontraram rastros da bactéria intestinal.

O Escritório de Saúde e Segurança Alimentar (Ages) austríaco habilitou uma linha telefônica para informar sobre a bactéria "E. coli" e tomar medidas de prevenção.

Na Áustria ocorreram dois casos de infecção em dois turistas alemães que estavam de férias na região de Alta Áustria.

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