Áustria votará em favor de novo status para a Palestina
O chefe da diplomacia austríaca considerou que preferia chegar a uma posição comum dentro da União Europeia (UE), mas que esta fracassou "no último minuto"
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 14h48.
Viena - A Áustria votará na quinta-feira em favor do projeto palestino para obter o status de Estado observador não membro da Organização das Nações Unidas (ONU), anunciou nesta terça-feira o Ministério austríaco das Relações Exteriores.
A decisão foi adotada pelo chanceler social-democrata Werner Faymann, pelo vice-chanceler e ministro das Relações Exteriores conservador, Michael Spindelegger, e pelo presidente social-democrata Heinz Fischer.
O chefe da diplomacia austríaca considerou que preferia chegar a uma posição comum dentro da União Europeia (UE), mas que esta fracassou "no último minuto", quando um consenso parecia próximo.
Mais da metade dos 27 países da UE devem se pronunciar em favor do texto palestino, um ou dois países do bloco vão se opor e o restante deve se abster, segundo o ministro das Relações Exteriores austríaco.
Atualmente os palestinos têm na ONU o estatuto de simples "entidade observadora" e vão pedir ante a Assembleia Geral das Nações Unidas o estatuto de Estado não-membro.
Israel e Estados Unidos são contra esta iniciativa, argumentando que um Estado palestino pode surgir apenas por meio de negociações de paz, abandonadas há mais de dois anos.
Os Estados Unidos, um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, bloquearam todas as tentativas dos palestinos de ser membros de pleno direito da ONU, ameaçando utilizar seu veto. O status de Estado membro deve ser validado pelo Conselho, ao contrário do de observador, que deve ser aprovado pela Assembleia.
Viena - A Áustria votará na quinta-feira em favor do projeto palestino para obter o status de Estado observador não membro da Organização das Nações Unidas (ONU), anunciou nesta terça-feira o Ministério austríaco das Relações Exteriores.
A decisão foi adotada pelo chanceler social-democrata Werner Faymann, pelo vice-chanceler e ministro das Relações Exteriores conservador, Michael Spindelegger, e pelo presidente social-democrata Heinz Fischer.
O chefe da diplomacia austríaca considerou que preferia chegar a uma posição comum dentro da União Europeia (UE), mas que esta fracassou "no último minuto", quando um consenso parecia próximo.
Mais da metade dos 27 países da UE devem se pronunciar em favor do texto palestino, um ou dois países do bloco vão se opor e o restante deve se abster, segundo o ministro das Relações Exteriores austríaco.
Atualmente os palestinos têm na ONU o estatuto de simples "entidade observadora" e vão pedir ante a Assembleia Geral das Nações Unidas o estatuto de Estado não-membro.
Israel e Estados Unidos são contra esta iniciativa, argumentando que um Estado palestino pode surgir apenas por meio de negociações de paz, abandonadas há mais de dois anos.
Os Estados Unidos, um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, bloquearam todas as tentativas dos palestinos de ser membros de pleno direito da ONU, ameaçando utilizar seu veto. O status de Estado membro deve ser validado pelo Conselho, ao contrário do de observador, que deve ser aprovado pela Assembleia.