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Ativistas de do Greenpeace vão ser indiciados por pirataria

Na Rússia, o delito de prática de pirataria pode ser punido com até 15 anos de prisão

Foto divulgada em 1 de outubro de 2013 pelo Greenpeace mostra presídio na Rússia onde estão ativistas (Greenpeace/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 16h10.

Os 30 ativistas do Greenpeace detidos na Rússia por participar em uma ação de protesto em uma plataforma petrolífera no Ártico, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, vão ser indiciados nesta quarta-feira por pirataria, informou a agência Interfax, citando uma fonte da polícia.

Na Rússia, o delito de prática de pirataria pode ser punido com até 15 anos de prisão.

Um porta-voz do comitê de investigação confirmou à AFP que os ativistas serão indiciados, mas se negou a dar detalhes sobre as acusações.

Mais cedo, a chefe de uma comissão de vigilância penitenciária informou que os ativistas do estão praticamente em estado de choque por causa de sua situação.

"Muitos deles estão quase em estado de choque. Não entendem do que são acusados", declarou à AFP Irina Païkatcheva, que visitou os militantes em prisão preventiva em Murmansk (nordeste).

"Não podiam imaginar estas consequências depois de uma ação pacífica em um país democrático", explicou Païkatcheva.

Trinta ativistas que participaram na ação - 26 estrangeiros e 4 russos - foram colocados em prisão preventiva até 24 de novembro sob acusação de "pirataria", um delito que pode valer até 15 anos de prisão.

Seu barco, o Arctic Sunrise, foi interceptado em 19 de setembro por um grupo da guarda costeira russa e rebocado para Murmansk.

Os tripulantes do barco tentavam abordar uma plataforma da empresa Gazprom no Ártico para protestar contra os projetos de extração de petróleo na região.

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Na Rússia, o delito de prática de pirataria pode ser punido com até 15 anos de prisão.

Um porta-voz do comitê de investigação confirmou à AFP que os ativistas serão indiciados, mas se negou a dar detalhes sobre as acusações.

Mais cedo, a chefe de uma comissão de vigilância penitenciária informou que os ativistas do estão praticamente em estado de choque por causa de sua situação.

"Muitos deles estão quase em estado de choque. Não entendem do que são acusados", declarou à AFP Irina Païkatcheva, que visitou os militantes em prisão preventiva em Murmansk (nordeste).

"Não podiam imaginar estas consequências depois de uma ação pacífica em um país democrático", explicou Païkatcheva.

Trinta ativistas que participaram na ação - 26 estrangeiros e 4 russos - foram colocados em prisão preventiva até 24 de novembro sob acusação de "pirataria", um delito que pode valer até 15 anos de prisão.

Seu barco, o Arctic Sunrise, foi interceptado em 19 de setembro por um grupo da guarda costeira russa e rebocado para Murmansk.

Os tripulantes do barco tentavam abordar uma plataforma da empresa Gazprom no Ártico para protestar contra os projetos de extração de petróleo na região.

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