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Ativistas atacam sede do Ministério do Interior em Donetsk

Manifestantes atacaram a sede do Ministério do Interior em Gorlovka, cidade da região de Donetsk onde os manifestantes mantêm uma queda de braço com o governo

Manifestantes favoráveis à Rússia invadiram edifícios públicos em Donetsk, Karkhiv e Lugansk: por enquanto, não há informações sobre feridos (Afp.com / Alexander Khudoteply)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 11h33.

Donetsk -Ativistas pró- Rússia atacaram nesta segunda-feira a sede do Ministério do Interior em Gorlovka, cidade da região de Donetsk onde os manifestantes mantêm uma queda de braço com o governo central da Ucrânia .

Segundo a imprensa local, foram ouvidos tiros no edifício, aparentemente disparados pelos policiais que se encontram em seu interior e que reagiram à entrada dos ativistas. Uma pessoa teria ficado ferida.

Os policiais, que deixaram o edifício através do corredor humano formado pelos manifestantes, já juraram lealdade ao novo chefe da polícia local, Aleksandr Shulzhenko, designado pelos sublevados.

Entre outras coisas, os manifestantes exigem que o chefe da polícia local abandone o cargo e não obedeça mais seus superiores na capital.

O antigo chefe, André Krischenko, negou-se a entregar sua arma e foi levado em um automóvel pelos manifestantes, informou a agência "UNIAN".

Aparentemente, Krischenko era um dos poucos chefes de polícia da região que tinha se recudado a acatar as ordens da autoproclamada "república popular de Donetsk".

A ação contou com a participação de mais de cem pessoas, que gritavam palavras de ordem como "Rússia" e a "polícia com o povo". A cidade de Gorlovka fica a cerca de 40 quilômetros da capital regional.

Antes, os manifestantes pró-Rússia retiraram a bandeira ucraniana e a substituíram pela russa ao grito de "a polícia com o povo".

O prazo do ultimato dado no domingo aos manifestantes pelo presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, para que deponham as armas e abandonem os edifícios públicos que mantêm ocupados venceu hoje.

Turchinov, que anunciou ontem à noite que empregará o exército para restaurar a ordem, assinou um decreto que garante que não se perseguirá judicialmente quem acatar o ultimato, caso não tenham ferido ou matado outros cidadãos.

A Rússia reagiu e disse que o governo da Ucrânia era "criminoso" por ameaçar utilizar o exército contra "manifestações pacíficas".

*Atualizada às 11h21 do dia 14/04/2014

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Donetsk -Ativistas pró- Rússia atacaram nesta segunda-feira a sede do Ministério do Interior em Gorlovka, cidade da região de Donetsk onde os manifestantes mantêm uma queda de braço com o governo central da Ucrânia .

Segundo a imprensa local, foram ouvidos tiros no edifício, aparentemente disparados pelos policiais que se encontram em seu interior e que reagiram à entrada dos ativistas. Uma pessoa teria ficado ferida.

Os policiais, que deixaram o edifício através do corredor humano formado pelos manifestantes, já juraram lealdade ao novo chefe da polícia local, Aleksandr Shulzhenko, designado pelos sublevados.

Entre outras coisas, os manifestantes exigem que o chefe da polícia local abandone o cargo e não obedeça mais seus superiores na capital.

O antigo chefe, André Krischenko, negou-se a entregar sua arma e foi levado em um automóvel pelos manifestantes, informou a agência "UNIAN".

Aparentemente, Krischenko era um dos poucos chefes de polícia da região que tinha se recudado a acatar as ordens da autoproclamada "república popular de Donetsk".

A ação contou com a participação de mais de cem pessoas, que gritavam palavras de ordem como "Rússia" e a "polícia com o povo". A cidade de Gorlovka fica a cerca de 40 quilômetros da capital regional.

Antes, os manifestantes pró-Rússia retiraram a bandeira ucraniana e a substituíram pela russa ao grito de "a polícia com o povo".

O prazo do ultimato dado no domingo aos manifestantes pelo presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, para que deponham as armas e abandonem os edifícios públicos que mantêm ocupados venceu hoje.

Turchinov, que anunciou ontem à noite que empregará o exército para restaurar a ordem, assinou um decreto que garante que não se perseguirá judicialmente quem acatar o ultimato, caso não tenham ferido ou matado outros cidadãos.

A Rússia reagiu e disse que o governo da Ucrânia era "criminoso" por ameaçar utilizar o exército contra "manifestações pacíficas".

*Atualizada às 11h21 do dia 14/04/2014

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