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Ativistas a favor do pagamento de impostos protestarão contra Bono e U2

Os manifestantes levarão cartazes com as palavras "Bono, pague o que deve" iluminadas e bem visíveis

Apesar do protesto, o show da banda no festival de música de Glastonbury não será interrompido pelos manifestantes (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2011 às 07h47.

Londres - Um grupo que combate a evasão fiscal de empresas e famosos protestará no próximo festival de música de Glastonbury (Inglaterra) contra o músico irlandês Bono e sua banda U2, que os acusa desse tipo de práticas.

Segundo o jornal "The Guardian", os militantes do grupo "Art Uncut" não interromperão o show de Bono nesse popular festival, mas levarão cartazes com as palavras "Bono, paga o que deve" iluminadas e bem visíveis.

"Bono se diz preocupado pelo mundo em desenvolvimento, mas sua banda U2 se dedica, ambiciosa, a evitar o pagamento de impostos, uma prática que prejudica os países pobres", disse um porta-voz desse grupo.

Os ativistas também querem chamar a atenção do impacto da evasão fiscal nas finanças públicas da Irlanda em seus hospitais e suas escolas.

Em 2006, o U2 recebeu fortes críticas ao transferir parte de seus negócios à Holanda em resposta ao teto que a Fazenda irlandesa impôs às bonificações fiscais para os artistas.

Segundo Sheila Killian, da Universidade de Limerick (Irlanda), o teto de 250 mil euros estabelecido pelas autoridades é suficientemente generoso para a maioria dos artistas.

Richard Murphy, outro ativista citado pelo "The Guardian", afirma que "se Bono acha que é um irlandês a mais, deve pagar seus impostos, como os outros fazem. Só assim sairá da confusão que se meteu".

O agente do grupo, Paul McGuinness, justifica que o "U2 atua em nível global e paga de impostos globalmente. Pelo menos 95% de seus shows são fora da Irlanda e a banda paga diferentes tipos de impostos no mundo todo".

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Londres - Um grupo que combate a evasão fiscal de empresas e famosos protestará no próximo festival de música de Glastonbury (Inglaterra) contra o músico irlandês Bono e sua banda U2, que os acusa desse tipo de práticas.

Segundo o jornal "The Guardian", os militantes do grupo "Art Uncut" não interromperão o show de Bono nesse popular festival, mas levarão cartazes com as palavras "Bono, paga o que deve" iluminadas e bem visíveis.

"Bono se diz preocupado pelo mundo em desenvolvimento, mas sua banda U2 se dedica, ambiciosa, a evitar o pagamento de impostos, uma prática que prejudica os países pobres", disse um porta-voz desse grupo.

Os ativistas também querem chamar a atenção do impacto da evasão fiscal nas finanças públicas da Irlanda em seus hospitais e suas escolas.

Em 2006, o U2 recebeu fortes críticas ao transferir parte de seus negócios à Holanda em resposta ao teto que a Fazenda irlandesa impôs às bonificações fiscais para os artistas.

Segundo Sheila Killian, da Universidade de Limerick (Irlanda), o teto de 250 mil euros estabelecido pelas autoridades é suficientemente generoso para a maioria dos artistas.

Richard Murphy, outro ativista citado pelo "The Guardian", afirma que "se Bono acha que é um irlandês a mais, deve pagar seus impostos, como os outros fazem. Só assim sairá da confusão que se meteu".

O agente do grupo, Paul McGuinness, justifica que o "U2 atua em nível global e paga de impostos globalmente. Pelo menos 95% de seus shows são fora da Irlanda e a banda paga diferentes tipos de impostos no mundo todo".

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