Atividade econômica das grandes potências da OCDE registra expansão
Na China, porém, Indicador Composto Avançado caiu 0,2 ponto percentual
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2011 às 09h33.
Paris - A atividade econômica nas grandes potências da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) segue mostrando sinais de expansão, segundo os indicadores dessa organização, que alerta para o risco de uma queda na China e na Itália.
No conjunto da OCDE, o Indicador Composto Avançado subiu 0,3 ponto em dezembro passado, o que representa um avanço de 2,2 pontos nos últimos 12 meses.
"Os indicadores para Alemanha (0,2 ponto), Japão (0,7) e Estados Unidos (0,4) apontam para uma tendência a uma expansão relativamente robusta", enquanto esta é moderada em Canadá (0,2), França (0,1) e Reino Unido (0,1), indicou a OCDE.
Por isso, a organização ressalta que se vive um "momento de crescimento recuperado" generalizado, inclusive para o conjunto das sete maiores economias do mundo, mas ressalta que economias como a chinesa e a italiana poderiam sofrer uma queda da atividade.
No caso da China, esse indicador caiu 0,2 ponto em dezembro e acumula uma queda de 3,4 pontos nos últimos 12 meses.
"Os últimos dados da China apontam para uma queda, invertendo os sinais que tendiam a um momento de crescimento" um mês antes, destacou a OCDE, que precisou que as estimativas para esse país permanecem "voláteis".
No caso da Itália, o retrocesso em dezembro foi de 0,1 ponto e, no último ano, de 1,5.
Também há uma tendência ao arrefecimento da economia indiana, cujo indicador caiu 0,5 ponto em dezembro e perdeu 2,1 em um ano.
Já os dados da Rússia "continuam apontando para uma expansão (0,2 ponto em dezembro), enquanto se espera que o Brasil (0,2 ponto) mantenha a tendência a longo prazo".
Em dezembro o México teve um retrocesso dos indicadores de 0,02 ponto, enquanto nos últimos doze meses o país registrou uma perda de 0,42 ponto.
Os indicadores do Chile avançaram 0,1 ponto em dezembro e acumulam um avanço de 2,08 no último ano, enquanto os da Espanha caíram 0,07 em dezembro e tiveram um retrocesso anualizado de 0,57.