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Atirador da Flórida era parte de grupo supremacista, diz líder

De acordo com o líder do grupo supremacista branco do qual Cruz supostamente foi parte, ataque pode ter sido motivado por problemas com uma garota

Nikolas Cruz (Broward County Sheriff/Handout/Reuters)

Gabriela Ruic

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 17h26.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2018 às 11h09.

São Paulo – Nikolas Cruz, o jovem de 19 anos apontado como o autor do massacre na escola Marjory Stoneman Douglas na última quarta-feira (14), era membro de um grupo supremacista branco conhecido como República da Flórida e participou de treinamentos paramilitares. A informação foi dada por Jordan Jereb, líder da milícia.

“Ele foi envolvido em algum momento com a célula de Clearwater”, disse Jereb à agência The Associated Press. De acordo com ele, Cruz agiu por conta própria e é o único responsável por seus atos. Completou, ainda, que o ataque pode ter sido motivado por problemas que o atirador teria com uma garota, o que justificaria que o evento ocorresse em pleno Dia dos Namorados no hemisfério norte.

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Ainda na entrevista, reforçou que o grupo deseja transformar a Flórida em um estado branco e que não deseja participar do “mundo moderno”. O jornal americano Miami Herald também conversou com Jereb, que acrescentou não ter conhecido Cruz pessoalmente.

Cruz foi preso depois de fugir do local do massacre no qual matou ao menos 17 pessoas e a polícia ainda investiga as suas motivações. Ele enfrenta 17 acusações de homicídio em razão do tiroteio em massa, o mais violento desde o ocorrido na escola primária de Sandy Hook em 2012 (26 mortos, entre adultos e crianças).

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