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Atentados contra curdos deixam ao menos 17 mortos no Iraque

As explosões na cidade de Jalawla, ao norte de Bagdá, também deixaram 50 pessoas feridas

Iraque: carro-bomba explodiu perto de um escritório do partido União Patriótica do Curdistão (REUTERS/Yahya Ahmad)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2014 às 11h16.

Sulaymaniyah - Ao menos 17 pessoas morreram neste domingo no Iraque na explosão de um carro-bomba seguida por um ataque suicida contra o escritório de um partido curdo e de um imóvel das forças de segurança, informou a polícia.

As explosões na cidade de Jalawla, ao norte de Bagdá , também deixaram 50 pessoas feridas, declarou o capitão da polícia Farhard Rifat.

O carro-bomba explodiu perto de um escritório do partido União Patriótica do Curdistão, do presidente iraquiano Jalal Talabani, e de uma sede das forças de segurança curda, disse Rifat.

Quando as equipes de emergência chegaram ao local dos incidentes, um suicida entrou na sede da formação curda e detonou os explosivos que carregava.

A cidade multiétnica de Jalawla forma parte dos territórios do norte do Iraque que os líderes do Curdistão iraquiano querem integrar em sua região autônoma, o que as autoridades centrais de Bagdá rejeitam.

Nenhum grupo reivindicou até o momento a autoria destes ataques, embora o modus operandi seja o empregado normalmente pelos insurgentes sunitas no Iraque.

A insegurança é um dos principais problemas do Iraque, onde a violência mata todos os dias uma média de 25 habitantes.

No total, mais de 4.300 pessoas morreram em ataques desde o início do ano, das quais mais de 900 em maio.

As autoridades atribuem esta espiral de violência a fatores externos, principalmente à guerra na vizinha Síria. Mas diplomatas e especialistas afirmam que se deve principalmente ao descontentamento da minoria sunita, que se considera marginalizada.

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Quando as equipes de emergência chegaram ao local dos incidentes, um suicida entrou na sede da formação curda e detonou os explosivos que carregava.

A cidade multiétnica de Jalawla forma parte dos territórios do norte do Iraque que os líderes do Curdistão iraquiano querem integrar em sua região autônoma, o que as autoridades centrais de Bagdá rejeitam.

Nenhum grupo reivindicou até o momento a autoria destes ataques, embora o modus operandi seja o empregado normalmente pelos insurgentes sunitas no Iraque.

A insegurança é um dos principais problemas do Iraque, onde a violência mata todos os dias uma média de 25 habitantes.

No total, mais de 4.300 pessoas morreram em ataques desde o início do ano, das quais mais de 900 em maio.

As autoridades atribuem esta espiral de violência a fatores externos, principalmente à guerra na vizinha Síria. Mas diplomatas e especialistas afirmam que se deve principalmente ao descontentamento da minoria sunita, que se considera marginalizada.

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