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Atentado suicida deixa 26 mortos no Paquistão

A moto-bomba foi jogada contra a entrada da Autoridade Nacional de Dados e Registros (Nadra), que emite documentos de identidade

Atentado: segundo chefe de polícia, o agressor visava uma fila de espera com mais de 400 momentos (Fayaz Aziz / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 13h46.

Ao menos 26 pessoas morreram e inúmeras ficaram feridas quando um suicida em uma motocicleta se jogou contra a entrada principal de um prédio governamental na cidade paquistanesa de Mardan (noroeste).

A moto-bomba foi jogada contra a entrada da Autoridade Nacional de Dados e Registros (Nadra), que emite documentos de identidade, segundo o chefe da polícia do distrito de Mardan, Faisal Shahzad.

Segundo ele, o agressor visava uma fila de espera com mais de 400 momentos.

"Ao menos 26 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas", indicou à AFP uma autoridade local, Mushtaq Ghani, acrescentando que "o estado de saúde de 11 feridos é crítico".

Um ramo do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), o movimento talibã paquistanês, reivindicou o atentado.

"Jamaat-ul-Ahrar reivindica o ataque contra os escritórios da Nadra em Mardan", indica em um email o porta-voz desta facção, prometendo continuar a ataques as instituições estatais "que participam diretamente ou indiretamente desta guerra".

Atualmente, as forças do Paquistão combatem os talibãs e outros grupos insurgentes nas regiões do noroeste, na fronteira com o Afeganistão.

Jamaat-ul-Ahrar reivindicou dezenas de ataques no Paquistão, incluindo um duplo atentado suicida contra um comício político que fez 16 mortos em agosto, e um outro contra duas igrejas em Lahore, em março.

Há uma década, as autoridades paquistaneses combatem islamistas armados de diferentes grupos, e mais de 27.000 civis e membros das forças de segurança morreram em atentados durante este período, segundo o observatório South Asia Terrorism Portal.

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Ao menos 26 pessoas morreram e inúmeras ficaram feridas quando um suicida em uma motocicleta se jogou contra a entrada principal de um prédio governamental na cidade paquistanesa de Mardan (noroeste).

A moto-bomba foi jogada contra a entrada da Autoridade Nacional de Dados e Registros (Nadra), que emite documentos de identidade, segundo o chefe da polícia do distrito de Mardan, Faisal Shahzad.

Segundo ele, o agressor visava uma fila de espera com mais de 400 momentos.

"Ao menos 26 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas", indicou à AFP uma autoridade local, Mushtaq Ghani, acrescentando que "o estado de saúde de 11 feridos é crítico".

Um ramo do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), o movimento talibã paquistanês, reivindicou o atentado.

"Jamaat-ul-Ahrar reivindica o ataque contra os escritórios da Nadra em Mardan", indica em um email o porta-voz desta facção, prometendo continuar a ataques as instituições estatais "que participam diretamente ou indiretamente desta guerra".

Atualmente, as forças do Paquistão combatem os talibãs e outros grupos insurgentes nas regiões do noroeste, na fronteira com o Afeganistão.

Jamaat-ul-Ahrar reivindicou dezenas de ataques no Paquistão, incluindo um duplo atentado suicida contra um comício político que fez 16 mortos em agosto, e um outro contra duas igrejas em Lahore, em março.

Há uma década, as autoridades paquistaneses combatem islamistas armados de diferentes grupos, e mais de 27.000 civis e membros das forças de segurança morreram em atentados durante este período, segundo o observatório South Asia Terrorism Portal.

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