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Ataques cibernéticos deixam mensagens de alerta, diz NSA

Autoridades americanas acreditam que os hackers podem estar querendo mostrar que há falhas no sistema de segurança do país

O exército americano está construindo seu novo corpo de defesa cibernética, que pode ajudar na defesa do país contra ataques de hackers (Thomas Samson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2015 às 19h03.

Washington - Hackers que atacam redes de computadores norte-americanas parecem estar deixando "pegadas digitais" para mandar um recado sobre a vulnerabilidade de sistemas críticos - afirmou a Agência Nacional de Segurança ( NSA , na sigla em inglês), nesta quinta-feira.

O almirante Michael Rogers, diretor da NSA e chefe do Ciber-comando do Pentágono, fez os comentários durante um painel no Senado dos Estados Unidos, alertando sobre a crescente sofisticação dos ciberataques.

"Pesquisadores de segurança privada durante o ano passado relataram inúmeros achados de 'malware' nos sistemas de controle industriais de organizações do setor de energia", disse Rogers, em depoimento por escrito.

"Acreditamos que adversários em potencial podem estar deixando impressões digitais em nossa infra-estrutura crítica para transmitir uma mensagem de que nossa pátria está em risco caso as tensões aumentem para um conflito militar", acrescentou.

Rogers disse aos senadores que "ameaças e vulnerabilidades estão mudando e se expandindo em ritmo acelerado e alarmante", forçando os EUA a reforçarem as medidas defensivas.

Em alguns casos, os atacantes podem estar planejando a criação de "uma ponte para uma futura sabotagem cibernética", disse Rogers.

"Os invasores cibernéticos de hoje, em muitos casos, não só querem atrapalhar nossas ações, mas procuram estabelecer uma presença persistente em nossas redes", afirmou o almirante o painel.

As chamadas redes de infraestruturas críticas - redes de energia, transporte, água e controle de tráfego aéreo, por exemplo - correm um risco particular, e uma queda de computador poderia ser devastador.

Rogers acrescentou que o exército está no meio do caminho para a construção de seu novo corpo de defesa cibernética, que pode ajudar na defesa do país contra ataques cibernéticos.

"Há três anos não tínhamos capacidade, tínhamos visão e expertise, mas eram muito sofisticadas. Hoje, as novas equipes estão vigiando ativamente (Departamento de Defesa) as redes e estão preparadas, quando for apropriado e autorizado, para ajudar os comandos combatentes a negar liberdade de manobra para nossos adversários no ciberespaço".

Rogers disse que a maioria da equipe teria "capacidade operacional inicial" pelo menos até setembro de 2016, final do próximo ano fiscal.

Mas ele falou aos legisladores no Comitê de Serviços Armados que quaisquer cortes orçamentários ou atrasos em fundos orçamentários "vão desacelerar a construção de nossas equipes cibernéticos" e prejudicar os esforços dos EUA de defesa no ciberespaço.

"Se nós não continuarmos a investir em nossas capacidades existentes e futuras, não teremos a capacidade necessária e correremos o risco de estar menos preparados para enfrentar as ameaças futuras", alertou.

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Washington - Hackers que atacam redes de computadores norte-americanas parecem estar deixando "pegadas digitais" para mandar um recado sobre a vulnerabilidade de sistemas críticos - afirmou a Agência Nacional de Segurança ( NSA , na sigla em inglês), nesta quinta-feira.

O almirante Michael Rogers, diretor da NSA e chefe do Ciber-comando do Pentágono, fez os comentários durante um painel no Senado dos Estados Unidos, alertando sobre a crescente sofisticação dos ciberataques.

"Pesquisadores de segurança privada durante o ano passado relataram inúmeros achados de 'malware' nos sistemas de controle industriais de organizações do setor de energia", disse Rogers, em depoimento por escrito.

"Acreditamos que adversários em potencial podem estar deixando impressões digitais em nossa infra-estrutura crítica para transmitir uma mensagem de que nossa pátria está em risco caso as tensões aumentem para um conflito militar", acrescentou.

Rogers disse aos senadores que "ameaças e vulnerabilidades estão mudando e se expandindo em ritmo acelerado e alarmante", forçando os EUA a reforçarem as medidas defensivas.

Em alguns casos, os atacantes podem estar planejando a criação de "uma ponte para uma futura sabotagem cibernética", disse Rogers.

"Os invasores cibernéticos de hoje, em muitos casos, não só querem atrapalhar nossas ações, mas procuram estabelecer uma presença persistente em nossas redes", afirmou o almirante o painel.

As chamadas redes de infraestruturas críticas - redes de energia, transporte, água e controle de tráfego aéreo, por exemplo - correm um risco particular, e uma queda de computador poderia ser devastador.

Rogers acrescentou que o exército está no meio do caminho para a construção de seu novo corpo de defesa cibernética, que pode ajudar na defesa do país contra ataques cibernéticos.

"Há três anos não tínhamos capacidade, tínhamos visão e expertise, mas eram muito sofisticadas. Hoje, as novas equipes estão vigiando ativamente (Departamento de Defesa) as redes e estão preparadas, quando for apropriado e autorizado, para ajudar os comandos combatentes a negar liberdade de manobra para nossos adversários no ciberespaço".

Rogers disse que a maioria da equipe teria "capacidade operacional inicial" pelo menos até setembro de 2016, final do próximo ano fiscal.

Mas ele falou aos legisladores no Comitê de Serviços Armados que quaisquer cortes orçamentários ou atrasos em fundos orçamentários "vão desacelerar a construção de nossas equipes cibernéticos" e prejudicar os esforços dos EUA de defesa no ciberespaço.

"Se nós não continuarmos a investir em nossas capacidades existentes e futuras, não teremos a capacidade necessária e correremos o risco de estar menos preparados para enfrentar as ameaças futuras", alertou.

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