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Ataque talibã deixa pelo menos 289 mortos, segundo a ONU

Pelo menos 289 pessoas perderam a vida e 559 ficaram feridas nos enfrentamentos entre os insurgentes talibãs e a contraofensiva nacional e internacional

Forças especiais afegãs em Kunduz: os números preliminares (Reuters / Stringer)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2015 às 07h45.

Genebra - Pelo menos 289 pessoas perderam a vida e 559 ficaram feridas nos enfrentamentos entre os insurgentes talibãs e a contraofensiva nacional e internacional na província afegã de Kunduz entre 28 de setembro e 13 de outubro deste ano.

Estes números preliminares são o resultado de um estudo conjunto elaborado pelo alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos e a Missão de Assistência da ONU no Afeganistão (Unama), revelado neste sábado.

O período estudado cobre o ataque talibã e a ocupação temporária da cidade de Cabul por este grupo, assim como o período que durou a contraofensiva até voltar a reconquistar a cidade.

A grande maioria das vítimas se devem aos combates em terra, "por isso que não podem ser atribuídos a só uma parte envolvida no conflito", especifica o estudo.

Os números incluem as 67 vítimas (30 mortos e 37 feridos) resultado do bombardeio por parte de forças americanas contra um hospital administrado pela ONG Médicos Sem Fronteiras em 3 de outubro.

Além das mortes, o relatório documenta assassinatos arbitrários, sequestros, ameaças e assédio.

Além disso, denuncia o uso de crianças-soldado no conflito.

Todos estes resultados preliminares serão compilados e ampliarão no relatório anual sobre proteção de civis em conflitos armados no Afeganistão que será apresentado pelas mesmas instituições.

O ataque a Kunduz foi o combate urbano mais prolongado no país desde 2001.

O relatório foi divulgado no dia em que pelo menos seis agentes de segurança morreram em um ataque dos talibãs em Cabul, a capital do país, onde o total de mortos pelo ataque chega a dez.

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O período estudado cobre o ataque talibã e a ocupação temporária da cidade de Cabul por este grupo, assim como o período que durou a contraofensiva até voltar a reconquistar a cidade.

A grande maioria das vítimas se devem aos combates em terra, "por isso que não podem ser atribuídos a só uma parte envolvida no conflito", especifica o estudo.

Os números incluem as 67 vítimas (30 mortos e 37 feridos) resultado do bombardeio por parte de forças americanas contra um hospital administrado pela ONG Médicos Sem Fronteiras em 3 de outubro.

Além das mortes, o relatório documenta assassinatos arbitrários, sequestros, ameaças e assédio.

Além disso, denuncia o uso de crianças-soldado no conflito.

Todos estes resultados preliminares serão compilados e ampliarão no relatório anual sobre proteção de civis em conflitos armados no Afeganistão que será apresentado pelas mesmas instituições.

O ataque a Kunduz foi o combate urbano mais prolongado no país desde 2001.

O relatório foi divulgado no dia em que pelo menos seis agentes de segurança morreram em um ataque dos talibãs em Cabul, a capital do país, onde o total de mortos pelo ataque chega a dez.

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