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Ataque suicida do Al-Shabab deixa 12 mortos na Somália

Foi primeiro ataque grave dos extremistas islâmicos depois da morte de seu líder em um ataque aéreo dos EUA na última semana, informaram autoridades locais


	Soldado perto de local de explosão: Al-Shabab reconheceu responsabilidade pelo ataque
 (Feisal Omar/Reuters)

Soldado perto de local de explosão: Al-Shabab reconheceu responsabilidade pelo ataque (Feisal Omar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 15h41.

Mogadiscio - Pelo menos doze civis foram mortos nesta segunda-feira em um ataque suicida cujo alvo eram tropas da União Africana na região de Baixa Shabelle, na Somália.

Foi o primeiro ataque grave dos extremistas islâmicos depois da morte do líder do grupo Al-Shabab em um ataque aéreo dos EUA na última semana, informaram autoridades locais.

O ataque aconteceu perto do assentamento de Elasha Biyaha, informou o goverandor de Baixa Shabelle, Abdiqadir Mohamed.

Uma homem-bomba detonou seu carro carregado de explosivos perto de um comboio de forças da União Africana que se movia próximo a dois mini ônibus, disse o policial somali Hassan Ali.

Em seguida, um segundo homem suicida bateu seu carro contra um comboio que escoltava o comandante da inteligência de Mogadiscio, Abdifatah Shaweye, que estava na área para inspecionar a cena da primeira explosão, disse Ali.

O grupo Al-Shabab reconheceu a responsabilidade pelo ataque em um anúncio na rádio.

O governo da Somália alertou no final de semana que havia a probabilidade de ataques após a morte de Ahmed Abdi Godane, confirmada pelos EUA na sexta-feira, após ataque aéreo realizado na segunda-feira.

Instituições médicas e educacionais seriam possíveis alvos, afirmou o general Khalif Ahmed Ereg, ministro de Segurança da Somália, em discurso nas redes de televisão na sexta-feira.

Disparos de morteiros atingiram um bairro de Mogadiscio no domingo, uma dia depois de o Al-Shabad anunciar que nomearia um novo líder e decidir vingar a morte de Gonade.

Al-Shabab disse em um pronunciamento no final de semana que continua ligado à Al-Qaeda, segundo o grupo de inteligência SITE, que monitora informações de grupos militantes islâmicos na internet.

"Vingar a morte de estudiosos e líderes é uma obrigação que está sobre nosso ombros e à qual nunca iremos renunciar ou esquecer, não importa quanto tempo isso leve", afirmou o pronunciamento do Al-Shabab, de acordo com o SITE.

Godane, também conhecido como Mukhtar Abu Zubeyr, era um líder espiritual do Al-Shabab e os EUA haviam oferecido uma recompensa de US$ 7 milhões por informações que levassem a sua prisão.

Tropas do governo da Somália lançaram recentemente uma ofensiva militar para expulsar militantes da Al-Shabab de suas últimas bases no sul do país, incluindo a cidade costeira de Barawe, onde militares dizem que o grupo extremista planeja seus ataques na Somália.

Fonte: Associated Press.

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