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Ataque no Reino Unido provoca revisões de segurança no mundo

Primeira ministra britânica, Theresa May, pediu por uma reunião de emergência com chefes da inteligência para tratar sobre o ataque

Ataques em Manchester: atentado foi o mais fatal no país desde que quatro muçulmanos britânicos mataram 52 pessoas em Londres em julho de 2005 (Andrew Yates/Reuters)
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Reuters

Publicado em 23 de maio de 2017 às 09h46.

Tóquio / Cingapura - Países dos Estados Unidos ao Japão e Cingapura estão considerando fortalecer a segurança antes de grandes shows e eventos esportivos após um ataque a bomba na Grã-Bretanha reivindicado pelo Estado Islâmico que matou ao menos 22 pessoas.

A primeira ministra britânica, Theresa May, pediu por uma reunião de emergência com chefes da inteligência sobre o ataque militante mais fatal no país desde que quatro muçulmanos britânicos mataram 52 pessoas em bombardeios suicidas no sistema de transporte de Londres, em julho de 2005.

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O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos afirmou estar monitorando de perto o ataque de segunda-feira, ao final de um show da cantora norte-americana Ariana Grande em Manchester, e que o público dos EUA poderá experimentar um aumento da segurança em eventos públicos.

O Japão afirmou ter começado a juntar informação. "Nós fortalecemos nossa posição ao estabelecer uma unidade de coleta de informações dedicada ao terrorismo internacional", disse a jornalistas o secretário-geral do gabinete japonês Yoshihide Suga.

Em Cingapura, os organizadores de shows da cantora Britney Spears em junho afirmaram estar considerando novas medidas.

"Estamos definitivamente olhando para um aperto na segurança", disse Yogesh Mehta, gerente de projetos no IME Entertainment Group.

"Todos os nossos eventos são licenciados pela polícia. É normalmente recomendado pelo departamento de licenciamento quais precauções tomar, quantos guardas armados precisamos. Então estamos trabalhando de perto com eles."

Cingapura, que sedia um encontro sobre segurança entre 2 e 4 de junho junto com chefes militares e de defesa da Ásia-Pacífico, fez emendas ao Public Order Act no mês passado.

Ele exige que organizadores de eventos notifiquem a polícia um mês antes caso esperem a presença de mais de 5 mil pessoas. E a polícia pode se recusar a permitir a reunião pública caso haja um fim político direto ou envolva estrangeiros.

O Melbourne Cricket Ground, maior arena esportiva da Austrália, afirmou estar revendo procedimentos. O primeiro ministro Malcolm Turnbull afirmou que o governo está trabalhando de perto com outros países em estratégia.

"Enquanto o nível de ameaça em Victoria continua inalterado, e não haja ameaça de conhecimento do MCG, continuamos a receber conselhos de autoridades relevantes e juntos revisamos nossos procedimentos de segurança de acordo", disse o porta-voz do clube australiano, em referência ao Estado do qual Melbourne é a capital.

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