Ataque no Louvre tem indícios de terrorismo, diz ministro francês
A promotoria antiterrorista de Paris anunciou a abertura de uma investigação pelo ataque
EFE
Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 08h48.
Última atualização em 3 de fevereiro de 2017 às 09h34.
Paris - O primeiro-ministro da França , Bernard Cazenueve, afirmou nesta sexta-feira que, "visivelmente", o ataque de um homem com faca contra um militar no Museu do Louvre é um incidente de "caráter terrorista".
As declarações de Cazeneuve foram feitas à imprensa enquanto visitava a cidade de Bayeux, na região da Normandia.
Por volta das 10h (hora local; 7h em Brasília), um homem com faca atacou um grupo de militares no Carrossel do Louvre, um centro comercial subterrâneo no museu, aos gritos de "Allahu Akbar" ("Alá é grande", em árabe). Um dos soldados reagiu com cinco tiros e deixou o agressor gravemente.
Segundo a polícia, que informou que um dos soldados ficou levemente ferido, o indivíduo não tinha explosivos em nenhuma das duas mochilas que carregava.
A promotoria antiterrorista de Paris anunciou a abertura de uma investigação pelo ataque por "tentativas de assassinatos relacionadas com o terrorismo e associação terrorista criminosa".
Nos últimos dois anos, a França sofreu uma onda de ataques jihadistas que causaram pelo menos 230 mortes, com destaques para o atentado contra a revista satírica "Charlie Hebdo" em janeiro de 2015, os ataques de 13 de novembro em Paris e Saint-Denis em novembro de 2015, e o de 14 de julho em Nice.