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Ataque em Damasco e periferia deixa 50 mortos e 180 feridos

Dessas vítimas, pelo menos 37 morreram, entre elas quatro menores, e 120 ficaram feridas por ataques aéreos do exército contra cidades que concentram oposição


	Destruição na Síria: a Síria é há mais de quatro anos palco de um conflito que deixou mais de 240 mil mortos
 (Bassam Khabieh/Reuters)

Destruição na Síria: a Síria é há mais de quatro anos palco de um conflito que deixou mais de 240 mil mortos (Bassam Khabieh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 10h55.

Beirute - Pelo menos 50 pessoas morreram e outras 180 ficaram feridas nesta quarta-feira em bombardeios da aviação governamental e por disparos de projéteis por parte dos rebeldes em Damasco e sua periferia, informaram ativistas e meios de comunicação oficiais.

Dessas vítimas, pelo menos 37 morreram, entre elas quatro menores, e 120 ficaram feridas por ataques aéreos do exército contra as cidades de Duma, Saqba, Hamuriya e Kafr Batna, na região de Ghouta Oriental, principal reduto da oposição nos arredores da capital, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Por outro lado, pelo menos 13 pessoas morreram - dez civis e três soldados do regime- e 60 ficaram feridas pelo impacto de projéteis disparados por "terroristas" contra distintas áreas do centro de Damasco, de acordo com a agência de notícias oficial síria "Sana".

A ONG detalhou que os projéteis caíram na praça dos Omíadas, nas ruas Bagdá e Qazaz, na Faculdade de Engenharia Mecânica e Elétrica, nas imediações da embaixada da Rússia, nas áreas de Al Meze, Al Adaui, Abu Romena, Al Baramaka e em trechos da parte antiga de Damasco, entre outros.

A agência de notícias oficial síria "Sana", que citou uma fonte da Chefia da Polícia, confirmou estes ataques na capital, onde, segundo a apuração que ofereceu há duas horas, morreram cinco pessoas e 55 ficaram feridas.

A fonte policial garantiu que os responsáveis pelo lançamento dos foguetes foram "terroristas" situados em Ghouta Oriental.

Hoje é esperada na capital síria a chegada do ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamad Javad Zarif, em sua primeira viagem ao país árabe após o acordo nuclear alcançado entre a República Islâmica e as potências ocidentais.

O Irã é um dos principais aliados internacionais do regime de Bashar al-Assad, junto à Rússia.

A Síria é há mais de quatro anos palco de um conflito que deixou mais de 240 mil mortos, segundo o Observatório.

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