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Ataque do Boko Haram mata 51 na Nigéria, dizem testemunhas

Dezenas de combatentes invadiram a área do governo local de Konduga, queimando casas e atirando em moradores em fuga

Mulher empacota o que sobrou de seus pertences após um ataque atribuído à Boko Haram, ocorrido no final de janeiro em Kawuri, na Nigéria (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 15h06.

Maiduguri - Homens armados da seita islamita Boko Haram mataram 51 pessoas em ataque a uma cidade no nordeste da Nigéria , disseram testemunhas nesta quarta-feira, numa região onde as tropas do presidente Goodluck Jonathan estão tendo dificuldades para conter a insurgência.

Dezenas de combatentes do Boko Haram em caminhões pintados em cores militares e armados com pistolas automáticas e explosivos invadiram a área do governo local de Konduga, no Estado de Borno, na terça-feira, queimando casas e atirando em moradores em fuga, segundo duas testemunhas.

Os insurgentes também levaram 20 jovens garotas de um colégio local como reféns, disse um professor. As Forças Armadas confirmaram o ataque, mas disseram que ainda estavam avaliando o número de vítimas.

"É bárbaro e lamentável", disse o governador de Borno, Kashim Shettima, ao visitar a cidade nesta quarta-feira.

"Cerca de 60 a 70 por cento da cidade foi incendiada, mas estamos dispostos a reconstruí-la", acrescentou ele, prometendo gastar 609.000 dólares em materiais de emergência.

A seita Boko Haram, que quer impor a lei islâmica (sharia) em um país dividido de forma aproximadamente igual entre cristãos e muçulmanos, matou milhares de pessoas nos últimos quatro anos e meio e é considerada o maior risco de segurança no maior exportador de petróleo e segunda maior economia da África, atrás apenas da África do Sul.

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Dezenas de combatentes do Boko Haram em caminhões pintados em cores militares e armados com pistolas automáticas e explosivos invadiram a área do governo local de Konduga, no Estado de Borno, na terça-feira, queimando casas e atirando em moradores em fuga, segundo duas testemunhas.

Os insurgentes também levaram 20 jovens garotas de um colégio local como reféns, disse um professor. As Forças Armadas confirmaram o ataque, mas disseram que ainda estavam avaliando o número de vítimas.

"É bárbaro e lamentável", disse o governador de Borno, Kashim Shettima, ao visitar a cidade nesta quarta-feira.

"Cerca de 60 a 70 por cento da cidade foi incendiada, mas estamos dispostos a reconstruí-la", acrescentou ele, prometendo gastar 609.000 dólares em materiais de emergência.

A seita Boko Haram, que quer impor a lei islâmica (sharia) em um país dividido de forma aproximadamente igual entre cristãos e muçulmanos, matou milhares de pessoas nos últimos quatro anos e meio e é considerada o maior risco de segurança no maior exportador de petróleo e segunda maior economia da África, atrás apenas da África do Sul.

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