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Ataque de Londres foi realizado por vingança, diz EI

Após reivindicar o ataque, que deixou 7 mortos neste sábado, o grupo disse que o ataque foi por "Vingança. Não há compromissos na segurança dos muçulmanos"

Londres: a polícia britânica deteve até agora 12 pessoas após ter efetuado várias operações policiais no bairro de Barking (Peter Nicholls/Reuters)
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EFE

Publicado em 5 de junho de 2017 às 06h43.

Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu neste domingo a autoria do atentado deste sábado em Londres, no qual morreram sete pessoas, através da sua agência de notícias "Amaq" e assegurou que este foi cometido por "vingança".

Em um breve comunicado divulgado no "Telegram" e cuja veracidade não pôde ser comprovada, a agência ligada ao EI afirmou que "uma fonte de segurança disse à Amaq que um destacamento de combatentes do Estado Islâmico efetuou os ataques de Londres de ontem".

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Junto à nota da agência foi divulgada uma montagem fotográfica em que aparece a London Bridge e um homem com uma faca ensanguentada sobre a qual se pode ler em inglês, francês e árabe: "Vingança. Não há compromissos... na segurança dos muçulmanos".

Em setembro de 2014, o então porta-voz do EI, Mohamed al Adnani, convocou seus seguidores a matar civis dos países que participam da coalizão internacional que combatem o grupo terrorista no Iraque e na Síria.

O ataque, realizado na noite de sábado, começou com um furgão que atropelou vários pedestres na London Bridge, do qual posteriormente saíram três homens com facas que atacaram indiscriminadamente várias pessoas no Borough Market, bem próximo à ponte.

Em consequência do ataque morreram sete pessoas e outras 48 foram hospitalizadas em cinco centros médicos da cidade, das quais 36 seguem internadas, 21 delas "em estado crítico", segundo as últimas informações dos serviços de emergência.

A polícia britânica deteve até agora 12 pessoas após ter efetuado várias operações policiais no bairro de Barking, ao leste da capital, por sua suposta vinculação com o atentado.

A Scotland Yard ainda não revelou a identidade dos três agressores, abatidos por 50 disparos de oito agentes que chegaram primeiro ao local do ataque.

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