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Ataque a estação na China ameaça aprofundar tensão étnica

Atacantes brandindo facas matarem 29 pessoas em uma estação de trem lotada

Policiais em estação de trem chinesa após ataque: membros da pequena comunidade uigur disseram que a situação é tensa (Stringer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 10h41.

Kunming/Pequim - A polícia fez uma batida em um distrito uigur na cidade chinesa de Kunming, no sudeste do país, horas depois que atacantes brandindo facas matarem 29 pessoas em uma estação de trem lotada, ressaltando de maneira sangrenta o risco de as tensões étnicas ultrapassarem as fronteiras da irrequieta região de Xinjiang.

A China prometeu reprimir o que disse serem grupos extremistas que querem transformar Xinjiang em um Estado independente chamado Turquestão do Leste, mas também procurou enfatizar a unidade étnica na esteira do que descreveu como um ataque terrorista.

Xinjiang, no extremo oeste da China, abriga a etnia muçulmana uigur, grande parte da qual diz se irritar com as restrições chinesas à sua cultura e religião.

Em Kunming, a capital da província de Yunnan, centenas de quilômetros a sudeste de Xinjiang, membros da pequena comunidade uigur com os quais a Reuters conversou disseram que a situação é tensa.

"Só eu já fui parado três vezes. A polícia aponta as armas contra nós. Tampouco sabemos o que realmente aconteceu", disse à Reuters Aniwar Wuppur, que trabalha em um restaurante uigur.

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A China prometeu reprimir o que disse serem grupos extremistas que querem transformar Xinjiang em um Estado independente chamado Turquestão do Leste, mas também procurou enfatizar a unidade étnica na esteira do que descreveu como um ataque terrorista.

Xinjiang, no extremo oeste da China, abriga a etnia muçulmana uigur, grande parte da qual diz se irritar com as restrições chinesas à sua cultura e religião.

Em Kunming, a capital da província de Yunnan, centenas de quilômetros a sudeste de Xinjiang, membros da pequena comunidade uigur com os quais a Reuters conversou disseram que a situação é tensa.

"Só eu já fui parado três vezes. A polícia aponta as armas contra nós. Tampouco sabemos o que realmente aconteceu", disse à Reuters Aniwar Wuppur, que trabalha em um restaurante uigur.

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