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Ataque a base da ONU no Sudão do Sul mata 20 civis

Cerca de dois mil rebeldes do segundo maior grupo étnico, os Lou Nuer, lançaram ontem um ataque contra 30 civis da maioria Dinka

Militar no Sudão do Sul: segundo a nota,  insurgentes dispararam primeiro contra os civis Dinka e os boinas azuis indianos faleceram ao tentar controlar o conflito (AFP/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 16h22.

Cairo -  A missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS) confirmou nesta sexta-feira a morte de dois boinas azuis indianos e de vinte civis em um ataque, na noite de quinta-feira, de rebeldes contra sua base na cidade de Akobo, no conturbado estado de Jonglei.

Em comunicado, a UNMISS afirmou que um terceiro soldado do batalhão indiano ficou ferido no peito quando tentava defender a sede e que sua situação é estável.

Cerca de dois mil rebeldes do segundo maior grupo étnico, os Lou Nuer, lançaram ontem um ataque contra 30 civis da maioria Dinka, que tinham buscado refúgio na base da UNMISS em Akobo.

No momento da agressão na base estavam, além dos sul-sudaneses, 43 boinas azuis indianos, seis policiais e dois civis representantes da ONU.

Todo o pessoal das Nações Unidas, assim como sete civis sul-sudaneses e uma dezena de membros de organizações não-governamentais, foram transferidos hoje em quatro helicópteros a Malakal, capital do estado do Alto Nilo.

Além disso, a UNMISS está tentando retirar 40 boinas azuis da cidade de Yuai, também no estado de Jonglei.

Segundo a nota, os insurgentes dispararam primeiro contra os civis Dinka e os boinas azuis indianos faleceram ao tentar controlar o conflito.

Os rebeldes tomaram o controle da base e das armas e munição, até que uma operação coordenada do exército do país e boinas azuis da UNMISS pôs um fim no ataque.

A UNMISS condenou este "injustificado e criminoso" ataque e pediu que todas as partes envolvidas freassem as hostilidades e buscassem uma solução pacífica para a crise.

Embora as autoridades sul-sudandesas neguem um conflito étnico, aumentam os enfrentamentos entre os Lou Nuer -clã ao qual pertence o ex-vice-presidente Raik Mashar, acusado da tentativa de golpe de Estado- e os Dinka, a tribo do líder Salva Kiir.

A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou ontem em comunicado que soldados do Sudão do Sul dispararam de modo indiscriminado contra civis Lou Nuer em Juba.

Cerca de 34 mil deslocados pelos combates buscaram refúgio em bases da ONU, 20 mil deles em Juba e 14 mil na cidade de Bor, capital de Yonglei, que está nas mãos dos rebeldes.

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Cairo -  A missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS) confirmou nesta sexta-feira a morte de dois boinas azuis indianos e de vinte civis em um ataque, na noite de quinta-feira, de rebeldes contra sua base na cidade de Akobo, no conturbado estado de Jonglei.

Em comunicado, a UNMISS afirmou que um terceiro soldado do batalhão indiano ficou ferido no peito quando tentava defender a sede e que sua situação é estável.

Cerca de dois mil rebeldes do segundo maior grupo étnico, os Lou Nuer, lançaram ontem um ataque contra 30 civis da maioria Dinka, que tinham buscado refúgio na base da UNMISS em Akobo.

No momento da agressão na base estavam, além dos sul-sudaneses, 43 boinas azuis indianos, seis policiais e dois civis representantes da ONU.

Todo o pessoal das Nações Unidas, assim como sete civis sul-sudaneses e uma dezena de membros de organizações não-governamentais, foram transferidos hoje em quatro helicópteros a Malakal, capital do estado do Alto Nilo.

Além disso, a UNMISS está tentando retirar 40 boinas azuis da cidade de Yuai, também no estado de Jonglei.

Segundo a nota, os insurgentes dispararam primeiro contra os civis Dinka e os boinas azuis indianos faleceram ao tentar controlar o conflito.

Os rebeldes tomaram o controle da base e das armas e munição, até que uma operação coordenada do exército do país e boinas azuis da UNMISS pôs um fim no ataque.

A UNMISS condenou este "injustificado e criminoso" ataque e pediu que todas as partes envolvidas freassem as hostilidades e buscassem uma solução pacífica para a crise.

Embora as autoridades sul-sudandesas neguem um conflito étnico, aumentam os enfrentamentos entre os Lou Nuer -clã ao qual pertence o ex-vice-presidente Raik Mashar, acusado da tentativa de golpe de Estado- e os Dinka, a tribo do líder Salva Kiir.

A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou ontem em comunicado que soldados do Sudão do Sul dispararam de modo indiscriminado contra civis Lou Nuer em Juba.

Cerca de 34 mil deslocados pelos combates buscaram refúgio em bases da ONU, 20 mil deles em Juba e 14 mil na cidade de Bor, capital de Yonglei, que está nas mãos dos rebeldes.

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