Assembleia Nacional francesa rejeita casamento homossexual
A proposta foi rejeitada por grande parte da maioria de direita do Parlamento
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2011 às 15h00.
Paris - A Assembleia Nacional rejeitou nesta terça-feira, por 293 votos a 222, uma proposta de lei da oposição socialista visando a liberar o casamento na França aos casais homossexuais, com toda a esquerda votando a favor enquanto que grande parte da maioria de direita se opôs.
Não se pode "ir a favor do vento nem ceder aos efeitos da moda", lançou Michel Diefenbacher, deputado da maioria UMP. "Somos contra a homofobia, mas não queremos alterar no inconsciente coletivo a imagem e a função do casamento" que é "uma instituição" encarregada da "proteção do mais fraco, a começar pela mulher".
No campo oposto, o relator do texto, o socialista Patrick Bloche considerou que trata-se "antes de tudo de derrubar a discriminação" e que a proposta de lei "aborda apenas a homoconjugalidade, e não a homoparentalidade".
Bloche já tinha defendido o Pacs (Pacto Civil de Solidariedade), criado pelo governo do primeiro-ministro socialista Lionel Jospin em 1999, que é um contrato concluído entre duas pessoas maiores de idade, de sexos diferentes ou do mesmo sexo, para organizar sua vida a dois.
Patrick Bloche lembrou que sete Estados europeus reconheceram o casamento homossexual (Holanda, Bélgica, Espanha, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia), ressaltando que esses países, entre eles alguns de "cultura católica muito marcada", não foram "abalados em seus fundamentos por seu reconhecimento".
Paris - A Assembleia Nacional rejeitou nesta terça-feira, por 293 votos a 222, uma proposta de lei da oposição socialista visando a liberar o casamento na França aos casais homossexuais, com toda a esquerda votando a favor enquanto que grande parte da maioria de direita se opôs.
Não se pode "ir a favor do vento nem ceder aos efeitos da moda", lançou Michel Diefenbacher, deputado da maioria UMP. "Somos contra a homofobia, mas não queremos alterar no inconsciente coletivo a imagem e a função do casamento" que é "uma instituição" encarregada da "proteção do mais fraco, a começar pela mulher".
No campo oposto, o relator do texto, o socialista Patrick Bloche considerou que trata-se "antes de tudo de derrubar a discriminação" e que a proposta de lei "aborda apenas a homoconjugalidade, e não a homoparentalidade".
Bloche já tinha defendido o Pacs (Pacto Civil de Solidariedade), criado pelo governo do primeiro-ministro socialista Lionel Jospin em 1999, que é um contrato concluído entre duas pessoas maiores de idade, de sexos diferentes ou do mesmo sexo, para organizar sua vida a dois.
Patrick Bloche lembrou que sete Estados europeus reconheceram o casamento homossexual (Holanda, Bélgica, Espanha, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia), ressaltando que esses países, entre eles alguns de "cultura católica muito marcada", não foram "abalados em seus fundamentos por seu reconhecimento".