Exame Logo

Assembleia Geral da ONU defende fim do casamento infantil

Organização quer pôr um fim a uma prática que afeta cerca de 15 milhões de meninas todos os anos

Casamento: atualmente existem mais de 700 milhões de mulheres que foram casadas antes de completarem 18 anos (Stock Xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 17h13.

Nações Unidas - A Organização das Nações Unidas ( ONU ) concordou nesta segunda-feira que todos seus membros deveriam aprovar e aplicar leis que proíbem os casamentos infantis, resolvendo pôr um fim a uma prática que afeta cerca de 15 milhões de meninas todos os anos.

O grupo de 193 nações da Assembleia Geral que lida com direitos humanos adotou por consenso uma resolução que exorta todos os Estados a adotar medidas para acabar com “o casamento infantil, precoce e forçado”.

Atualmente existem mais de 700 milhões de mulheres que foram casadas antes de completarem 18 anos, muitas em condições de pobreza e insegurança, de acordo com estatísticas da ONU.

O casamento infantil entre meninas é mais comum no sul da Ásia e na África subsaariana. No Níger, país do oeste africano que tem a taxa mais alta da prática, 77 por cento das mulheres entre 20 e 49 anos foram casadas antes dos 18 anos.

Bangladesh tem o maior número de garotas que se casaram antes dos 15 anos de idade e a Índia abriga um terço de todas as noivas ainda na infância no mundo.

Christine Kalamwina, a vice-representante permanente da Zâmbia, que tomou a iniciativa da resolução com o Canadá, afirmou que o casamento infantil impede a redução da pobreza, a educação, a igualdade de gêneros e o empoderamento feminino, a saúde materna e o combate à Aids e a outras doenças.

Entre os 118 países que apoiaram a resolução estão Mali, Etiópia e a República Centro-Africana, três dos 10 países com os maiores índices de casamento infantil.

Veja também

Nações Unidas - A Organização das Nações Unidas ( ONU ) concordou nesta segunda-feira que todos seus membros deveriam aprovar e aplicar leis que proíbem os casamentos infantis, resolvendo pôr um fim a uma prática que afeta cerca de 15 milhões de meninas todos os anos.

O grupo de 193 nações da Assembleia Geral que lida com direitos humanos adotou por consenso uma resolução que exorta todos os Estados a adotar medidas para acabar com “o casamento infantil, precoce e forçado”.

Atualmente existem mais de 700 milhões de mulheres que foram casadas antes de completarem 18 anos, muitas em condições de pobreza e insegurança, de acordo com estatísticas da ONU.

O casamento infantil entre meninas é mais comum no sul da Ásia e na África subsaariana. No Níger, país do oeste africano que tem a taxa mais alta da prática, 77 por cento das mulheres entre 20 e 49 anos foram casadas antes dos 18 anos.

Bangladesh tem o maior número de garotas que se casaram antes dos 15 anos de idade e a Índia abriga um terço de todas as noivas ainda na infância no mundo.

Christine Kalamwina, a vice-representante permanente da Zâmbia, que tomou a iniciativa da resolução com o Canadá, afirmou que o casamento infantil impede a redução da pobreza, a educação, a igualdade de gêneros e o empoderamento feminino, a saúde materna e o combate à Aids e a outras doenças.

Entre os 118 países que apoiaram a resolução estão Mali, Etiópia e a República Centro-Africana, três dos 10 países com os maiores índices de casamento infantil.

Acompanhe tudo sobre:CasamentoCriançasDireitos civisONU

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame