Assassino da Noruega virou alvo de culto entre extremistas
O norueguês que matou 77 pessoas está sendo considerado uma espécie de modelo por causa de sua fúria contra o multiculturalismo
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2013 às 13h48.
Oslo - O advogado de Anders Behring Breivik, o norueguês que, em 2011, matou 77 pessoas, expressou sua preocupação por constatar que o extremista de direita está se transformando numa "personalidade de culto" em diversos círculos e está sendo considerado uma espécie de modelo por causa de sua fúria contra o multiculturalismo.
"O que é preocupante são as informações recorrentes de todo o mundo que mostram que Breivik se está convertendo em um personagem de culto em alguns círculos", escreveu Geir Lippestad em seu novo livro publicado na Noruega .
"Quando se vê imagens da Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Suécia e outros países onde tem partidários, Breivik está, sem qualquer sombra de dúvidas, convertendo-se num modelo que pode influenciar outras pessoas e fazer jovens virarem terroristas", denuncia.
Breivik, que dezia travar uma "cruzada" contra o multiculturalismo, matou 77 personas em 22 de julho de 2011. Primeiro fez explodir um carro-bomba junto à sede do governo em Oslo e depois abriu fogo contra jovens trabalhistas na ilha de Utoya.
Em 24 de agosto, Breivik foi condenado à pena máxima, ou seja, 21 anos de prisão, um castigo que poderá ser prolongado de forma indefinida enquanto for considerado perigoso.
Oslo - O advogado de Anders Behring Breivik, o norueguês que, em 2011, matou 77 pessoas, expressou sua preocupação por constatar que o extremista de direita está se transformando numa "personalidade de culto" em diversos círculos e está sendo considerado uma espécie de modelo por causa de sua fúria contra o multiculturalismo.
"O que é preocupante são as informações recorrentes de todo o mundo que mostram que Breivik se está convertendo em um personagem de culto em alguns círculos", escreveu Geir Lippestad em seu novo livro publicado na Noruega .
"Quando se vê imagens da Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Suécia e outros países onde tem partidários, Breivik está, sem qualquer sombra de dúvidas, convertendo-se num modelo que pode influenciar outras pessoas e fazer jovens virarem terroristas", denuncia.
Breivik, que dezia travar uma "cruzada" contra o multiculturalismo, matou 77 personas em 22 de julho de 2011. Primeiro fez explodir um carro-bomba junto à sede do governo em Oslo e depois abriu fogo contra jovens trabalhistas na ilha de Utoya.
Em 24 de agosto, Breivik foi condenado à pena máxima, ou seja, 21 anos de prisão, um castigo que poderá ser prolongado de forma indefinida enquanto for considerado perigoso.