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Assassinatos de jornalistas na Síria mostram nova tendência

Enquanto o número total de jornalistas mortos em todo o mundo caiu 7 por cento em 2013, para 66, a natureza de algumas das mortes foi uma grande preocupação

Jornais: número de jornalistas sequestrados cresceu 37 por cento neste ano, para 119 (Bhaskar Dutta/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 08h46.

Paris - A decapitação de jornalistas por militantes islâmicos na Síria nesta ano mostrou que repórteres enfrentam uma perigosa nova ameaça, disse a organização de liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras nesta terça-feira.

Enquanto o número total de jornalistas mortos em todo o mundo caiu 7 por cento em 2013, para 66, a natureza de algumas das mortes foi uma grande preocupação, disse o grupo sediado em Paris em um relatório anual.

“A apuração do Repórteres Sem Fronteiras para 2014 ressalta uma evolução na natureza de violência contra jornalistas e a maneira na qual certos tipos, incluindo ameaças e decapitações cuidadosamente ensaiadas, estão sendo usadas por motivos muito claros”, disse o grupo.

“Raramente repórteres foram assassinados com um sentido tão bárbaro de propaganda, chocando o mundo inteiro." O país mais mortal do mundo para jornalistas foi a Síria, onde 15 repórteres foram mortos, seguido de territórios palestinos, especialmente Gaza, e leste da Ucrânia, Iraque e Líbia.

A China é o país onde mais jornalistas foram presos, seguida da Eritreia, do Irã, do Egito e da Síria, segundo o relatório.

O número de jornalistas sequestrados cresceu 37 por cento neste ano, para 119, dos quais 90 por cento eram repórteres locais, com a maioria dos casos acontecendo no Oriente Médio e no norte da África.  Cerca de 40 jornalistas ainda são mantidos reféns em todo o mundo.

Devido a “diversas formas de intimidação”, segundo o relatório, duas vezes mais jornalistas foram para o exílio nesta ano do que em 2013.

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“A apuração do Repórteres Sem Fronteiras para 2014 ressalta uma evolução na natureza de violência contra jornalistas e a maneira na qual certos tipos, incluindo ameaças e decapitações cuidadosamente ensaiadas, estão sendo usadas por motivos muito claros”, disse o grupo.

“Raramente repórteres foram assassinados com um sentido tão bárbaro de propaganda, chocando o mundo inteiro." O país mais mortal do mundo para jornalistas foi a Síria, onde 15 repórteres foram mortos, seguido de territórios palestinos, especialmente Gaza, e leste da Ucrânia, Iraque e Líbia.

A China é o país onde mais jornalistas foram presos, seguida da Eritreia, do Irã, do Egito e da Síria, segundo o relatório.

O número de jornalistas sequestrados cresceu 37 por cento neste ano, para 119, dos quais 90 por cento eram repórteres locais, com a maioria dos casos acontecendo no Oriente Médio e no norte da África.  Cerca de 40 jornalistas ainda são mantidos reféns em todo o mundo.

Devido a “diversas formas de intimidação”, segundo o relatório, duas vezes mais jornalistas foram para o exílio nesta ano do que em 2013.

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