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Assange diz que não quis influenciar eleições com Wikileaks

Nos últimos meses, o Wikileaks publicou mais de 30 mil e-mails de Hillary de servidor privado usado pela ex-primeira-dama quando era secretária de Estado

Assange: o site de Assange também divulgou e-mails pessoais de John Podesta, chefe de campanha da candidata democrata (Chris Helgren/Reuters)
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EFE

Publicado em 8 de novembro de 2016 às 17h07.

Lisboa - O ativista Julian Assange afirmou nesta que não quis influenciar os resultados das eleições presidenciais dos Estados Unidos com as informações divulgadas sobre a candidata democrata, Hillary Clinton , através de seu site, o Wikileaks.

"Na véspera das eleições, é importante reafirmar porque publicamos o que temos. Isso não se deve a um desejo pessoal de influenciar o resultado das eleições", disse Assange em uma declaração divulgada por um de seus advogados, Juan Branco, durante o Web Summit, evento realizado em Lisboa.

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Nos últimos meses, o Wikileaks publicou mais de 30 mil e-mails de Hillary de um servidor privado usado pela ex-primeira-dama quando era secretária de Estado.

Mais recentemente, o site de Assange divulgou e-mails pessoais de John Podesta, chefe de campanha da candidata democrata.

Asilado na embaixada do Equador em Londres há quatro anos, Assange reiterou que o Wikileaks publica documentos que tenham "importância política, diplomática, histórica ou ética", critérios cumpridos pelos materiais divulgados sobre Hillary.

"Além disso, não podemos publicar o que não temos. Até o momento, não recebemos informações sobre as campanhas de Donald Trump, Jill Stein, Gary Johnson ou qualquer outro dos candidatos que cumpra nosso critério editorial", disse Assange.

O fundador do Wikileaks destacou que esperar até depois das eleições para publicar as informações sobre Hillary significaria "favorecer um dos candidatos em relação ao direito do público a saber o que está ocorrendo".

Os vazamentos continuam. O Wikileaks está divulgando, entre outras coisas, transcrições dos discursos pagos feitos por Hillary desde que deixou o posto de secretária de Estado, assim como milhares de e-mails do Comitê Nacional Democrata que revelam estratégias para debilitar a campanha do senador Bernie Sanders, rival da ex-primeira dama nas primárias do partido. EFE

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