Assad liderará período transitório, diz regime sírio
O ministro sírio de Informação afirmou que o presidente Bashar al-Assad liderará o período de transição no país e permanecerá como chefe de Estado
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 07h43.
Damasco - O ministro sírio de Informação, Omran Zubi, afirmou que o presidente Bashar al-Assad liderará o período de transição no país e permanecerá como chefe de Estado, em entrevista transmitida ontem à noite no canal libanês "Al Mayadin" e que teve o conteúdo publicado nesta quarta-feira na imprensa da Síria .
"Se alguém pensa que vamos ir a Genebra 2 (conferência de paz) para entregar as chaves de Damasco não é preciso que vá", disse o ministro.
Zubi acrescentou que "se alguém acredita que a delegação que vai ir para Genebra não vai por mandato do presidente Assad está errado, é uma decisão do presidente, ele vai ser o líder do período de transição".
Além disso, comparou "o terrorismo" que existiria no país com o que ocorre no Iraque e no Líbano. O ministro disse ainda que os estados ocidentais realizam contatos com o regime de Damasco para participarem da luta antiterrorista.
Zubi também criticou a Arábia Saudita e advertiu que a conferência de Genebra, prevista para 22 de janeiro, é um evento apenas dos sírios.
"Já não se pode manter uma relação com a Arábia Saudita por sua intervenção direta na guerra contra a Síria, onde há um interesse comum, saudita e israelense, de atacar Damasco", reclamou.
O regime e a oposição síria mantêm diferenças insolúveis sobre a reunião de Genebra, já que enquanto as autoridades defendem que Assad permaneça no poder e participe da transição, os opositores exigem que o líder não interfira no processo.
Damasco - O ministro sírio de Informação, Omran Zubi, afirmou que o presidente Bashar al-Assad liderará o período de transição no país e permanecerá como chefe de Estado, em entrevista transmitida ontem à noite no canal libanês "Al Mayadin" e que teve o conteúdo publicado nesta quarta-feira na imprensa da Síria .
"Se alguém pensa que vamos ir a Genebra 2 (conferência de paz) para entregar as chaves de Damasco não é preciso que vá", disse o ministro.
Zubi acrescentou que "se alguém acredita que a delegação que vai ir para Genebra não vai por mandato do presidente Assad está errado, é uma decisão do presidente, ele vai ser o líder do período de transição".
Além disso, comparou "o terrorismo" que existiria no país com o que ocorre no Iraque e no Líbano. O ministro disse ainda que os estados ocidentais realizam contatos com o regime de Damasco para participarem da luta antiterrorista.
Zubi também criticou a Arábia Saudita e advertiu que a conferência de Genebra, prevista para 22 de janeiro, é um evento apenas dos sírios.
"Já não se pode manter uma relação com a Arábia Saudita por sua intervenção direta na guerra contra a Síria, onde há um interesse comum, saudita e israelense, de atacar Damasco", reclamou.
O regime e a oposição síria mantêm diferenças insolúveis sobre a reunião de Genebra, já que enquanto as autoridades defendem que Assad permaneça no poder e participe da transição, os opositores exigem que o líder não interfira no processo.