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Assad insiste que apoio ao terrorismo deve acabar

Assad destacou que o êxito de qualquer solução política está vinculado à cessação do respaldo aos "grupos terroristas"

Bashar al-Assad: presidente sírio acrescentou que qualquer solução que seja alcançada ou acordada deve gozar de uma ampla aceitação no povo  (AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 11h06.

Damasco - O presidente sírio, Bashar Al-Assad , disse nesta quarta-feira que é necessário acabar com o "apoio ao terrorismo" em seu país para iniciar um diálogo, em reunião em Damasco com o mediador internacional Lakhdar Brahimi.

Segundo a televisão oficial síria, Assad destacou que o êxito de qualquer solução política está vinculado à cessação do respaldo aos "grupos terroristas" e à pressão aos países que facilitam sua entrada ao território sírio e os apoiam com armas e fundos.

"Este assunto é o passo mais importante para propiciar as circunstâncias adequadas para o diálogo e elaborar mecanismos claros para conseguir os objetivos desejados", disse o presidente, segundo a emissora.

Assad acrescentou que o povo sírio é o único que pode desenhar seu futuro, e que qualquer solução que seja alcançada ou acordada deve gozar de uma ampla aceitação no povo e refletir suas aspirações longe de qualquer ingerência estrangeira.

Brahimi, por sua parte, disse ao líder sírio durante a viagem internacional que está realizando contatos para obter apoios para a conferência de paz de Genebra 2, prevista para novembro.

O enviado especial da ONU e da Liga Árabe afirmou durante o encontro com Assad que seus esforços se centram em facilitar os meios para que os sírios participem da reunião, se for acordada uma solução pacífica o mais rápido possível e uma visão preliminar sobre o futuro da Síria.

Enquanto isso, o regime anunciou que irá a Genebra 2, o principal grupo opositor, a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), se mantém reticente e adotará uma decisão definitiva no final da próxima semana.

Alguns grupos armados de tendência islamita consideram que comparecer a Genebra 2 equivale a uma traição.

Brahimi, que chegou há dois dias a Damasco procedente de Teerã, se reuniu ontem com o ministro das Relações Exteriores, Walid Muallem.

O mediador também se reuniu na terça-feira com representantes da oposição política dentro do país, como o chefe do Conselho de Coordenação Nacional Sírio, Hassan Abdel Azim, que advoga por uma transição pacífica e respalda a participação dos opositores em Genebra 2.

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Damasco - O presidente sírio, Bashar Al-Assad , disse nesta quarta-feira que é necessário acabar com o "apoio ao terrorismo" em seu país para iniciar um diálogo, em reunião em Damasco com o mediador internacional Lakhdar Brahimi.

Segundo a televisão oficial síria, Assad destacou que o êxito de qualquer solução política está vinculado à cessação do respaldo aos "grupos terroristas" e à pressão aos países que facilitam sua entrada ao território sírio e os apoiam com armas e fundos.

"Este assunto é o passo mais importante para propiciar as circunstâncias adequadas para o diálogo e elaborar mecanismos claros para conseguir os objetivos desejados", disse o presidente, segundo a emissora.

Assad acrescentou que o povo sírio é o único que pode desenhar seu futuro, e que qualquer solução que seja alcançada ou acordada deve gozar de uma ampla aceitação no povo e refletir suas aspirações longe de qualquer ingerência estrangeira.

Brahimi, por sua parte, disse ao líder sírio durante a viagem internacional que está realizando contatos para obter apoios para a conferência de paz de Genebra 2, prevista para novembro.

O enviado especial da ONU e da Liga Árabe afirmou durante o encontro com Assad que seus esforços se centram em facilitar os meios para que os sírios participem da reunião, se for acordada uma solução pacífica o mais rápido possível e uma visão preliminar sobre o futuro da Síria.

Enquanto isso, o regime anunciou que irá a Genebra 2, o principal grupo opositor, a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), se mantém reticente e adotará uma decisão definitiva no final da próxima semana.

Alguns grupos armados de tendência islamita consideram que comparecer a Genebra 2 equivale a uma traição.

Brahimi, que chegou há dois dias a Damasco procedente de Teerã, se reuniu ontem com o ministro das Relações Exteriores, Walid Muallem.

O mediador também se reuniu na terça-feira com representantes da oposição política dentro do país, como o chefe do Conselho de Coordenação Nacional Sírio, Hassan Abdel Azim, que advoga por uma transição pacífica e respalda a participação dos opositores em Genebra 2.

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