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Assad diz que ataques liderados pelos EUA são ineficazes

Ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos na Síria não fizeram diferença na frente de batalha, disse o presidente sírio, Bashar al-Assad

O presidente sírio, Bashar al-Assad: “não é verdade que os ataques são úteis. Teriam ajudado, claro, se tivessem sido sérios e eficazes (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 14h00.

Beirute - Os ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos na Síria não fizeram diferença na frente de batalha, disse o presidente sírio, Bashar al-Assad, em comentários publicados por uma revista francesa e reproduzidos pelo Twitter da Presidência síria nesta quarta-feira.

As forças aéreas da coalizão comandada pelos EUA começaram a bombardear os militantes do Estado Islâmico e de outras facções islâmicas radicais em setembro.

Indagado se esta campanha lhe foi útil, Assad, cujas forças vêm combatendo os mesmos grupos durante a guerra civil de mais de três anos em seu país, declarou à Paris Match: "Não se acaba com o terrorismo com ataques aéreos".

"Soldados no campo de batalha que conhecem o território e têm capacidade de reação são essenciais. É por isso que não surgiram resultados tangíveis nos dois meses de ataques liderados pela coalizão”, afirmou ele, de acordo com trechos da entrevista publicados no site em inglês da revista.

“Não é verdade que os ataques são úteis. Teriam ajudado, claro, se tivessem sido sérios e eficazes. Estamos conduzindo batalhas campais contra o Estado Islâmico e não notamos nenhuma mudança, especialmente com a Turquia fornecendo apoio direto a estas regiões”, disse.

Damasco acusa a Turquia frequentemente de apoiar grupos islâmicos insurgentes como o Estado Islâmico na Síria. Ancara nega fazê-lo.

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As forças aéreas da coalizão comandada pelos EUA começaram a bombardear os militantes do Estado Islâmico e de outras facções islâmicas radicais em setembro.

Indagado se esta campanha lhe foi útil, Assad, cujas forças vêm combatendo os mesmos grupos durante a guerra civil de mais de três anos em seu país, declarou à Paris Match: "Não se acaba com o terrorismo com ataques aéreos".

"Soldados no campo de batalha que conhecem o território e têm capacidade de reação são essenciais. É por isso que não surgiram resultados tangíveis nos dois meses de ataques liderados pela coalizão”, afirmou ele, de acordo com trechos da entrevista publicados no site em inglês da revista.

“Não é verdade que os ataques são úteis. Teriam ajudado, claro, se tivessem sido sérios e eficazes. Estamos conduzindo batalhas campais contra o Estado Islâmico e não notamos nenhuma mudança, especialmente com a Turquia fornecendo apoio direto a estas regiões”, disse.

Damasco acusa a Turquia frequentemente de apoiar grupos islâmicos insurgentes como o Estado Islâmico na Síria. Ancara nega fazê-lo.

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