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Armar rebeldes viola direito internacional, diz regime sírio

A intenção da França e do Reino Unido de armar os rebeldes na Síria para derrubar o regime do presidente Bashar al-Assad foi criticada pelo regime

Rebeldes sírios se posicionam durante confronto com forças do governo em Alepo: já a oposição síria elogiou a decisão dos países europeus (Jim Lopez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 11h28.

Damasco - A intenção da França e do Reino Unido de armar os rebeldes na Síria para derrubar o regime do presidente Bashar al-Assad é "uma violação flagrante do direito internacional", afirmou nesta quinta-feira a agência oficial síria Sana.

"Em uma violação flagrante do direito internacional, o ministro francês das Relações Exteriores Laurent Fabius anunciou a vontade de seu país e da Grã-Bretanha de fornecer armas aos grupos terroristas", escreve a agência.

O regime usa o termo grupos terroristas para referir-se aos rebeldes.

Já o porta-voz da oposição síria afirmou que a vontade expressa pela França e Reino Unido de armar os rebeldes sírios é "um passo na boa direção para derrubar o regime".

"Bashar al-Assad não aceitará a solução política para o conflito até que saiba que diante dele tem uma força armada que vai derrubá-lo", afirmou o porta-voz Walid al Buni.

"E, enquanto os iranianos e os russos continuarem oferecendo seu apoio, Bashar al-Assad continuará convencido de que vai vencer a guerra", acrescentou.


Paris e Londres anunciaram que solicitarão a antecipação da próxima reunião da União Europeia (UE) sobre o embargo de armas à Síria e, sem uma posição unânime, decidirão fornecer armas unilateralmente aos rebeldes.

França e Grã-Bretanha pedem aos europeus "a suspensão do embargo para que a resistência tenha a possibilidade de defesa", declarou o chanceler francês, Laurent Fabius, à rádio France Info.

Sem a unanimidade necessária na UE para a suspensão da medida, Paris e Londres tomarão a decisão de entregar armas, já que a França "é uma nação soberana", completou o ministro.

Na terça-feira, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, indicou que o país poderia tomar distância do embargo praticado pela UE e entregar armas à oposição síria que luta contra o presidente Bashar al-Assad.

A próxima reunião da UE para analisar o embargo está prevista para o fim de maio, mas, de acordo com o chanceler francês, Paris e Londres querem uma análise antes deste prazo.

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Damasco - A intenção da França e do Reino Unido de armar os rebeldes na Síria para derrubar o regime do presidente Bashar al-Assad é "uma violação flagrante do direito internacional", afirmou nesta quinta-feira a agência oficial síria Sana.

"Em uma violação flagrante do direito internacional, o ministro francês das Relações Exteriores Laurent Fabius anunciou a vontade de seu país e da Grã-Bretanha de fornecer armas aos grupos terroristas", escreve a agência.

O regime usa o termo grupos terroristas para referir-se aos rebeldes.

Já o porta-voz da oposição síria afirmou que a vontade expressa pela França e Reino Unido de armar os rebeldes sírios é "um passo na boa direção para derrubar o regime".

"Bashar al-Assad não aceitará a solução política para o conflito até que saiba que diante dele tem uma força armada que vai derrubá-lo", afirmou o porta-voz Walid al Buni.

"E, enquanto os iranianos e os russos continuarem oferecendo seu apoio, Bashar al-Assad continuará convencido de que vai vencer a guerra", acrescentou.


Paris e Londres anunciaram que solicitarão a antecipação da próxima reunião da União Europeia (UE) sobre o embargo de armas à Síria e, sem uma posição unânime, decidirão fornecer armas unilateralmente aos rebeldes.

França e Grã-Bretanha pedem aos europeus "a suspensão do embargo para que a resistência tenha a possibilidade de defesa", declarou o chanceler francês, Laurent Fabius, à rádio France Info.

Sem a unanimidade necessária na UE para a suspensão da medida, Paris e Londres tomarão a decisão de entregar armas, já que a França "é uma nação soberana", completou o ministro.

Na terça-feira, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, indicou que o país poderia tomar distância do embargo praticado pela UE e entregar armas à oposição síria que luta contra o presidente Bashar al-Assad.

A próxima reunião da UE para analisar o embargo está prevista para o fim de maio, mas, de acordo com o chanceler francês, Paris e Londres querem uma análise antes deste prazo.

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